Nesta reunião
foi realizado um jogo, ‘’Jogo Duplo’’, no qual o grupo foi dividido em 5
equipas, cada uma delas constituída por 3 ou 4 elementos.
Cada equipa
teve de responder a diversas perguntas de escolha múltipla sobre a vida de
Cristo e também sobre a vida de JB Scalabrini. Inicialmente, a ideia do jogo
era que em cada ronda se eliminasse a equipa com menor pontuação, mas no
decorrer deste, ficou acordado que as equipas continuariam em jogo.
Esta foi uma
excelente maneira de aprendermos mais sobre o que nos une enquanto grupo, mas
de uma maneira mais divertida, dinâmica e consequentemente mais eficaz.
Há a salientar
o espírito de equipa do grupo e a camaradagem presente entre nós, pois o
objectivo desta actividade não era eleger a melhor equipa, mas sim mais uma
iniciativa para promover o convívio entre os elementos do grupo.
No dia 8 de Novembro de 2009, o nosso grupo de jovens (Josv
Juniores) deslocou-se até às irmãs de Caridade em Setúbal, com o objectivo de proporcionar uma tarde
diferente às crianças desta instituição, para que se sintam mais alegres e
amadas!
Quando chegámos, o Hélder encarregou-se de mostrar a casa aos
elementos do grupo que nunca lá tinham estado, enquanto os restantes brincavam
com as crianças. Penso que as Irmãs de caridade acolhem cerca de 30 crianças,
das quais 5 ou 6 são deficientes e, por esse motivo, essas mesmas crianças não
estavam junto das outras. Assim sendo, o grupo separou-se, metade brincava com
as crianças e a outra metade foi visitar os outros meninos ao piso de cima.
Embora sejam portadores de deficiência, é comovente ver a alegria nos olhos
daquelas crianças, por receberem uma visita nossa, que para nós parece
insignificante mas para eles é muito importante! Entretanto, o grupo organizou
um pequeno lanche para todas as crianças. Enquanto todos comiam e brincavam a
Inês e o Hélder, puseram slides com as fotos da colónia, em que algumas
crianças das Irmãs participaram, para que todos pudessem rever os momentos
maravilhosos que passámos naquela semana. Depois de tudo, é chegada a hora de
arrumar as coisas e despedirmo-nos das crianças uma parte difícil porque custa
sempre dar um adeus. Mas em breve esperamos estar de volta com elas.
A
reunião do dia 6 de Novembro, foi uma reunião de oração. Há varias formas de
orarmos, mas nós realizámos uma adoração.
Adorar
a Deus é reconhecê-Lo como Deus, como Criador e Salvador, o Amor infinito e
misericordioso. Sempre que estivermos perante o Santíssimo, quer esteja Ele
exposto quer esteja no sacrário devemos professar a nossa fé na Sua presença no
pão e no vinho, que são para nós o Corpo e Sangue do Senhor.
A nossa adoração
debruçou-se sobre o amor, e teve 30 minutos de duração. Estes 30 minutos foram
divididos em 3 momentos distintos, cada um com cerca de 10 minutos.
Depois de terminarmos
a nossa Adoração fomos para a sala discutir opiniões, e como tudo uns gostaram,
outros não, uns querem repetir, outros nem por isso.
Após esta pequena
discussão demos por terminada a reunião.
Esta sexta
feira ficou decidido que a reunião seria dedicada ao convívio, como tal o grupo
foi ao cinema. Fomos ver o filme intitulado “Amor Por Acaso”. Não foi a
primeira opção mas várias contingências levaram a que fosse mesmo este o filme
escolhido. Foi opinião generalizada que o filme não tinha muita qualidade, mesmo
dentro do género, mas o objectivo também não era fazer uma critica de cinema,
mas sim o convívio. Como tal acho que o objectivo foi alcançado e tratou-se de
uma noite bem passada. É uma ideia a repetir.
Na reunião de
hoje, preparada por um dos membros do JOSV Júnior, foi-nos proposto ver um
documentário relacionado com Símbolos Astrológicos, Figuras mitológicas e
histórias de personagens que se assemelhavam à vida de Jesus Cristo. Após a
visualização deste documentário, transmitiram-nos informações e factos sobre as
mesmas personagens faladas no documentário, informações e factos esses que eram
contrários, na sua grande maioria, ao que nos era dito no documentário. Estas
informações contraditórias geraram uma pequena e inteligente discussão de
ideias em redor de uma pertinente questão:
Onde prevalece a
verdade?
Muitas vezes
somos confrontados com a “verdade” nas mais diversas situações corriqueiras e
importantes da nossa vida. É com base nela que fundamentamos as nossas
convicções e ideias. É com base nela que nos estruturamos como pessoas. No
entanto, a verdade não é algo fixo. A verdade não é um termo estereotipado o
qual se pode ir “buscar” sempre que faz falta. Verdade é pesquisa, investigação
e curiosidade.
O poder da
verdade é incontornável. Mesmo sem nos apercebermos, pode ser usado para nosso
próprio malefício, manipulando as nossas opiniões, levando-nos a acreditar que
a verdade é exactamente aquela e não pode ser mais nenhuma. Mas nem tudo o que
nos é dito é necessariamente verdade. A verdade é algo moldável daí poder ser
distorcida e misturada com outros factos que não são verdade mas que nos levam
a pensar que sim e a seguir os caminhos que os outros pretendem, autodestruindo
a nossa própria liberdade de decisão.
Perante uma
situação, é importante sabermo-nos defender deste lado pejorativo da verdade. É
importante sabermos ser fiel às nossas opiniões e sabermos justificá-las,
fundamentá-las. Não chega apenas dizer “sim, é verdade”, é preciso fundamentar,
dizer o porquê de acreditarmos.
Sendo
cristãos, somos muitas vezes bombardeados com perguntas e “porquês” e é preciso
estarmos preparados para as responder, é preciso sabermos qual o fundamento das
nossas convicções. Para isso, podemos sempre contar com a Bíblia que é resposta
às dúvidas e aos nossos “porquês” mais frequentes.
No passado dia 17 de Outubro de 2009
(Sábado), o JOSV e o Grupo de Jovens Scalabrinianos reuniram-se para mais um
passeio em busca de conhecimento.
Desta vez fomos visitar uma exposição sobre a presença
dos portugueses no mundo denominada “Portugal e o Mundo nos séculos XVI e XVII”
no Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) em Lisboa.
Esta experiência foi muito enriquecedora para a nossa
cultura, pois permitiu alargar os nossos conhecimentos sobre os descobrimentos
e levou-nos a perceber de que forma os portugueses influenciaram diversas
regiões e culturas no Mundo.
Partimos as 9h45 da manhã da Igreja J.B. Scalabrini rumo
a Lisboa.
A primeira paragem foi em Belém para nos deliciarmos com
os nossos famosos pastéis de Belém ao pequeno-almoço.
Eram 11h da manhã quando chegamos ao Museu e nos
encaminharam para o jardim que se encontra na parte interior do MNAA para
aguardarmos pela nossa guia, a Dra. Adelaide.
Para representar o inicio desta exposição, à entrada,
encontrava-se exposto um padrão (usado para marcar o território pertencente aos
portugueses durante os descobrimentos) que foi trazido no século XIX. Apenas há
registo de mais um destes padrões em Jacarta, na Indonésia.
Passados poucos minutos iniciamos a nossa visita à
exposição que se encontrava organizada por regiões. Primeiramente tínhamos o
núcleo da Europa que se dividia em 3 partes. A primeira era de instrumentos e
cartografia; seguidamente, uma representação de Lisboa; e por ultimo,
encontravam-se diversos objectos e/ou produtos trazidos pelos portugueses das
diversas terras pelas quais passavam. Depois da Europa seguiu-se África, Índia
e Ceilão, Japão, China e por fim, o Brasil.
Esta visita guiada terminou ao fim de 2h de conhecimento
e de descoberta dos feitos dos portugueses no Mundo.
Este nosso passeio terminou na margem sul do Rio Tejo
para um almoço onde todos pudemos conviver e conversar sobre mais uma
actividade destes dois grupos scalabrinianos que se revelou mais um sucesso.
Tivemos a
presença do seminarista Auí, que depois se veio a revelar muito útil. No início
acertámos pontos sobre actividades do grupo.
Porém, a
reunião teve por base o nosso patrono, J.B.Scalabrini, apresentada por Auí.
Existem muitas
coisas a dizer sobre Scalabrini, mas deixamos-vos aqui apenas aquelas que
retivemos como mais importantes e que foram novidade:
Vivia
na Lombardia, região no Norte de Itália.
Entrou
para o seminário aos 18 anos e foi ordenado aos 23anos, o que naquela
altura era grande prodígio, pois a idade normal era aos 24.
Sempre
teve uma grande atracção por conhecer outras línguas, e talvez isso tenha
sido o começo para a missão e o papel que veio a ter.
Conseguiu
ter uma das maiores paróquias de Itália, mas isso não seria nada de
extraordinário se não fosse o facto de esta ter na sua maioria operários
comunistas.
Foi
nomeado bispo graças a São João Bosco.
Ainda
existe um instituto de linguagem gestual com o seu nome.
Tinha
uma grande devoção por nossa Senhora. Confessava-se quase todos os dias.
Não
fazia política, mas preocupava-se com isso e chegava a ter conversas com
políticos.
Foi
beatificado em 1997. Quando um santo é beatificado, o seu corpo é exumado
e exposto. Embora o seu corpo estivesse intacto, foi feita uma máscara em
prata, para que não quase impressão olhar para o seu rosto.
Morreu
com 60 anos. Houve uma grande crise após a sua morte para a congregação,
porque queriam fechá-la, afirmando que as migrações iam acabar. Isso
contribuiu para que a congregação se abrisse a outros povos, para além dos
italianos.
Hoje em
dia, a congregação está virada para os países em desenvolvimento,
realizando trabalho em portos. Trabalham em ONG’s.
Um vez que estamos no ano sacerdotal, o Auí deu-nos o seu testemunho
como seminarista:
"A
minha vida não é e não foi muito diferente do que as vidas de muitos de
vocês. Até os 18 anos fui um rapaz filho duma família de professores
que eram, como muitos, católicos, mas não praticantes. Íamos a missa
uma vez por ano ou quando havia alguma festa. Eu fui baptizado junto
com os meus irmãos quando tinha 5 anos e aos 14 ainda não tinha feito a
primeira comunhão. Acho que nunca fui extremamente religioso, mas
alguma coisa fazia com que eu fosse atraído pela Igreja.
A
primeira lembrança forte que tenho de Deus foi quando vi a minha bisavó
chorar como se alguém da família tivesse morrido durante a procissão da
Sexta-Feira Santa. Isso causou-me uma grande impressão… penso que foi o
momento no qual a semente da fé começo a crescer em mim.
Depois
o tempo passou, eu continuei com a minha vida na escola, com as
namoradas e os amigos. Aos 14 anos quis começar a catequese para fazer
a primeira comunhão porque achava estranho que muitos a fizessem e eu
não. Então comecei e foi lá que conheci os diferentes grupos da Igreja,
sobretudo o grupo dos acólitos. Acho que naquele momento comecei a
namorar com a Igreja, comecei a frequentar grupos de oração e as
actividades do Santuário onde fiz a minha caminhada de fé.
Depois,
isso começou a ser pouco. Às vezes passava mais tempo na Igreja do que
na minha casa, comecei a ler história da Igreja, vida de santos,
gostava muito de ouvir o meu bispo pregar, mais ainda assim sentia um
vazio na minha vida. Entre tanto, tinha as crises da adolescência, uma
relação difícil com a minha família e também muitas dificuldades na
escola com as descobertas que um miúdo com aquela idade faz sem ser
acompanhado. Não obstante, uma boa catequista e bons amigos na Igreja
ajudaram-me a perceber que tinha de fazer-me uma pergunta: o Senhor
chama-me? Eu sempre me considerei demasiado insignificante para ser um
servidor de Deus, mas Ele era mais forte do que eu e não consegui dizer
que não.
Tentei
entrar no seminário diocesano da minha cidade, mas já tinha começado os
estudos preparatórios (tinha 16 anos), pelo que o reitor me pediu para
esperar mais dois anos até terminar a escola fora do seminário menor.
Eu tive então uma das piores crises da minha vida, senti-me
decepcionado como se Deus me rejeitasse e deixei de ir à Igreja, mas
por pouco tempo porque a minha necessidade era maior do que o meu
orgulho.
Um
ano depois conheci os scalabrinianos por intermédio doutros acólitos
que já os conheciam. O Pe. Romano, que é irmão do Pe. Pedro Cerantola
que já foi pároco aqui, acompanhou-me por quase um ano. Participei em
alguns encontros com outros jovens; em Julho de 2000 fiz o
pré-seminario e em Agosto desse ano comecei a minha formação. Eu não
conhecia bem os scalabrinianos e a vida religiosa, e, as vezes, era um
pouco polémico com algumas coisas que não percebia totalmente, como o
estudo da vida de Scalabrini que achava não importante, mas depois
compreendi que era importante para a nossa família, para a nossa missão
e também para a Igreja.
Pela
minha sensibilidade fui sempre atraído pelas questões sociais e quando
decidi entrar no seminário uma coisa que me empurrou foi precisamente
isso, já que na minha terra muitos padres estão comprometidos com os
mais pobres. Sem eu saber, a Providencia me guiou para uma congregação
onde a minha vivencia da vida cristã e a minha sensibilidade leiga, por
assim dizer, estão bem entre fé e acção."
A reunião foi
totalmente dedicada à oração, mais especificamente a Lectio Divina, a leitura
em questão é do Evangelho de São Marcos (hiperligação para a leitura).
Bem como é
habitual dirigimo-nos há igreja para realizarmos os primeiros 6 passos da
Lectio Divina (Statio; Lectio; Meditatio; Oratio; Contemplatio; Discretio), e
depois recolhemos à sala para fazer o Collatio.
Todos
partilharmos o que mais nos cativou na leitura, e o que ela significava para
nós. Tivemos também a presença do padre Pedro que nos elucidou e deu ele também
a sua perspectiva sobre a leitura.
O balanço da
oração foi positivo, sendo que os “caloiros” desta oração gostariam de a
repetir.
Sejam muito bem-vindos
ao blog do grupo de jovens scalabrinianos (GJS).
Somos um grupo
de jovens católico que se reúne na igreja da Amora, para debater vários temas
relacionados com a nossa religião, e também temos actividades fora da igreja
(visitas a monumentos, serviços de voluntariado, convívio, etc).
Fizemos este
blog com o objectivo de nos dar a conhecer a todas as pessoas e como forma de
termos um arquivo de memórias das reuniões para o futuro. Cada um de nós fará
um resumo da reunião sobre o que sentiu e mais gostou.