Dividimo-nos
em 3 grupo e cada um foi para uma sala responder a questões que nos eram feitas
por quem preparou a reunião, só para ver como estava a nossa cultura geral. À
medida que íamos acabando, éramos encaminhados para dentro da Igreja e tínhamos
que procurar o papel com a religião do nosso grupo.
Encontrado
o papel que nos fornecia algumas informações sobre a religião, devíamos permanecer
nesse local e escrever um texto com as diferenças e semelhanças e com aquilo
que nos surpreendeu entre aquela religião e o cristianismo. Resumindo cada uma:
- Os budistas acreditam na reencarnação e que depois destas as pessoas tornam-se mais perfeitas. O islamismo crê na vida eterna e no julgamento feito pelo seu Deus. Os judeus, na sua maioria, acreditam na ressurreição, porém uma pequena parte acredita na reencarnação.
- Em relação ao velório o que é comum a todas elas é lerem-se textos sagrados. No budismo usam velas e flores como nós e ainda incenso.Porém, no islamismo só os homens participam na cerimónia; outra particularidade é o corpo ser enrolado em 3 panos brancos e apesar de ser levado num caixão é depositado na terra sem o caixão.Os judeus não permitem autópsias e o velório é sempre feito com caixão fechado.
- No judaísmo os parentes mais próximos rasgam um pedaço da roupa para mostrar o luto e em suas casas todos os espelhos são cobertos com panos. No budismo o luto faz-se transcrevendo textos sagrados de 7 em 7 dias, durante 49 dias, sendo que ao fim deste tempo acreditam que ocorre a reencarnação.
Feito
isto, voltámos para a nossa sala comum que estava “decorada” misticamente com
velas e foi nesse cenário que debatemos o que tínhamos concluído em cada grupo.
Ficam aqui algumas das ideias desse debate:
- O número 7 está relacionado com todas elas, pois realizam-se cerimónias ao 7º dia e no caso do budismo fica ainda mais vincado nos 49 dias, 7x7=49, e o 7 é visto como número da perfeição e para eles a reencarnação é sinónimo de perfeição.
- Houve várias versões do inferno e do seu significado, uma delas é que não tem de ser necessariamente um sítio muito mau e quente, mas que é a ausência de Deus.
- Por outro lado, se cada religião tem uma crença, será que depois da morte vamos para mundos diferentes.
- Sendo assim, ficámos sem saber quem tem razão sobre a morte, pois vai depender da fé de cada um.
M Inês Freitas
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