quarta-feira, 27 de março de 2013

Missa e festa de apresentação do Diácono João Dias - 9 de Dezembro de 2012



      No passado dia 9 de Dezembro de 2012 tivemos mais um dia muito importante para o nosso grupo e para toda a paróquia. Foi na Eucaristia das 19h na Igreja João Baptista Scalabrini que o João Dias foi apresentado como Diácono à comunidade de Amora.
      Foi uma grande alegria ver aquela igreja cheia de familiares e amigos do nosso João a acompanhá-lo em mais uma etapa da sua caminhada para o sacerdócio. Recordo-me da Homilia em que o João deu o seu testemunho e mostrou o seu crescimento em Cristo. Falou tão bem e com tanto amor do seu percurso e das pessoas que sempre estiveram com ele em todos os momentos e que de alguma forma contribuíram para ele ser quem é agora. Mostrou-nos a sua humildade, o seu amor a Cristo e à sua vocação, a sua simplicidade e a sua enorme vontade de fazer aquilo que Deus lhe pede. Com algum humor nas suas palavras, o João fez-nos reconhecê-lo como um exemplo de força e dedicação a Jesus, uma testemunha viva e inspiradora para todos nós. Que esta sua alegria de viver em Cristo ajude cada um de nós a seguir a sua verdadeira vocação, dizendo “SIM” à vontade do Pai.


       Destaco o momento onde foi inevitável derramar mais umas lágrimas: o ofertório. Neste momento foram oferecidos vários símbolos e elementos que fizeram parte da vida do João e que representam o seu crescimento como pessoa e como membro desta Igreja. Recordar tantos momentos do seu caminho também emocionou o nosso querido diácono e com ele muitos de nós.


        Depois de uma Eucaristia cheia de emoção, lágrimas e muita, muita alegria seguiu-se um jantar de convívio no salão da igreja. No meio de tanta gente, conseguimos um tempinho para estar com ele e é sempre divertido conversar com ele e recordar tão bons momentos que já vivemos nas colónias de férias. Sabemos que temos no João um grande amigo e por isso ficamos muito felizes por vê-lo concluir e iniciar mais uma fase tão importante para ele.
         Ao nosso amigo e Diácono João Dias desejamos as maiores felicidades no cumprimento da sua missão e estaremos sempre juntos em oração. Agradecemos a Deus por nos ter colocado o João no nosso caminho e por ser para nós uma testemunha de Cristo.
        Conta connosco na ordenação presbiteral!
        Que Deus te acompanhe, te ilumine e te guarde!

Lígia Rolo

sexta-feira, 22 de março de 2013

Ordenações - Setúbal - 8 de Dezembro de 2012



      No dia 8 de Dezembro de 2012, marcámos presença nas Ordenações que decorreram na Sé de Setúbal, numa celebração presidida pelo nosso Bispo D. Gilberto. Neste dia foi ordenado presbítero o Diácono Quintino Trinchete e os seminaristas João Dias e Rui Simão foram ordenados diáconos. Foi ordenado também o Sr. João Reis, da Paróquia do Feijó, como diácono permanente.
      Foi para o nosso grupo um dia muito importante, visto que um grande amigo deu mais um passo na sua caminhada para o sacerdócio, o João Dias. Para além de ser da nossa paróquia é alguém próximo do nosso grupo, pois já vivemos juntos vários momentos importantes das nossas vidas, nomeadamente na Colónia de Férias. Como tal, não poderíamos deixar de o acompanhar na sua ordenação diaconal que foi para nós uma grande alegria.
      Nesta celebração existem vários ritos para a Ordenação diaconal, nomeadamente a imposição das mãos do Bispo pelo qual é conferido o dom do Espírito Santo para este ministério e a Oração de Ordenação. Os Ordenados são revestidos com a estola diaconal e a dalmática, sinais externos do ministério que realizam a partir de agora na liturgia. 

       «É próprio do diácono, na medida em que lhe for indicado pela competente autoridade, administrar solenemente o Baptismo, guardar e distribuir a Eucaristia, assistir ao Matrimónio e abençoá-lo em nome da Igreja, levar o Viático aos moribundos, ler a Sagrada Escritura aos fiéis, instruir e exortar o povo, presidir ao culto e à oração dos fiéis, administrar os sacramentais, presidir aos ritos do funeral e da sepultura. Consagrando--se aos serviços da caridade e da administração, lembrem-se os diáconos da recomendação de São Policarpo: «Sede misericordiosos e diligentes, e caminhai na verdade do Senhor, que Se fez servo de todos». (Conc. Vat. II, Const. Lumen Gentium, n. 29)
        No final, seguimos para o Seminário Maior de São Paulo em Almada, onde decorreu o jantar de comemoração e o lançamento do livro do Bispo D. Manuel Martins.
        Foi um dia cheio de alegria, emoção e felicidade espelhada no rosto de cada um dos ordenados e nos nossos que viveram com eles mais uma etapa das suas vidas, em especial o nosso querido amigo e, agora, Diácono João Dias. Foi sem dúvida emocionante ver o seu crescimento e poder estar presente neste dia que será sempre um marco no seu caminho.
        Continuaremos a rezar pelo nosso amigo João para que continue esta sua caminhada para o sacerdócio, que ele seja sempre um instrumento da Graça de Deus e um testemunho fiel em Cristo. Estaremos presentes com grande alegria na sua Ordenação Presbiteral.

Lígia Rolo

Reunião de 7 de Dezembro de 2012



      No passado dia 7 de Dezembro de 2012 dedicámos o nosso encontro ao conhecimento do Sacramento da Ordem utilizando o YOUCAT como guia. Esta reunião teve o propósito de servir de preparação para as Ordenações que decorreriam no dia seguinte e na qual nós marcaríamos presença!
      Ao longo da reunião fui lançando as questões, colocadas pelo catecismo feito especialmente para os jovens, e cada um, livremente, dava as suas respostas que seriam então complementadas com as explicações do YOUCAT.
       A Ordem é, tal como o Matrimónio, um Sacramento de serviço à comunhão, pois quem é baptizado pode assumir um envio especial, pondo-se ao serviço de Deus. É importante referir que a ordenação trata-se de uma instituição para os outros e não para proveito próprio, pois como diz São Tomás de Aquino “A ordenação não é celebrada para a salvação de um indivíduo, mas de toda a Igreja.”
       O que acontece na Ordenação? Existem muitos ritos e momentos importantes numa ordenação, no entanto, salienta-se que neste Sacramento, o ordenado recebe o dom do Espírito Santo que lhe é concedido por Cristo através do Bispo e que lhe dá uma autoridade sagrada.
       São Tomás de Aquino dizia “Só Cristo é verdadeiro sacerdote, os outros são Seus Servos” e como tal, a Igreja mostra-nos que depois de Cristo, o sacerdócio só pode existir em Cristo, na imolação de Cristo na cruz e através do chamamento e do envio apostólico de Cristo.
       O Sacramento da Ordem compreende três graus: primeiro, o Diácono (diaconado), seguidamente, o Presbítero (presbiterado) e finalmente, o Bispo (episcopado).
        Na ordenação episcopal é transmitida a um Presbítero a plenitude do sacramento da Ordem e a Igreja encarrega-o especialmente, dos serviços de ensino, da santificação e da direcção. O Bispo encontra-se ao serviço do cristão católico como representante de Cristo e é o princípio visível e o fundamento da Igreja local (diocese).
        Na ordenação presbiteral, o Bispo invoca a força de Deus sobre o ordinando para nunca mais o abandonar. O Presbítero, como colaborador do seu Bispo, anunciará a Palavra de Deus, celebrará os sacramentos e presidirá à Sagrada Eucaristia.
        Na ordenação diaconal, o candidato representa Cristo como Aquele que não veio “para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos” (Mt 20, 28). Na Liturgia da ordenação diz-se “No serviço da Palavra, do altar e da caridade, o Diácono está disponível para todos”. O arquétipo do Diácono é Santo Estêvão que agia “cheio de graça e de força” pela nova fé e pelos pobres da comunidade.
        Pode receber o Sacramento da Ordem qualquer homem baptizado e católico que a Igreja chamar a esse ministério.
        Uma das questões que é muito levantada pela sociedade é o facto de não serem admitidas mulheres ao sacerdócio. Não se trata de desvalorizar a mulher, no entanto, Deus dá-nos missões e carismas diferentes, não esquecendo que Jesus na Última Ceia, ao instituir o sacerdócio apenas elegeu homens.
        Porque motivo a Igreja exige uma vida celibatária aos bispos e aos presbíteros? Jesus viveu celibatariamente, exprimindo assim o Seu amor indiviso por Deus-Pai. Assim, pede-se que no sacerdócio se assuma o estilo de vida de Jesus, vivendo uma castidade celibatária “por causa do Reino dos Céus” (Mt 19, 12), pois é sinal de entrega e total disponibilidade para o serviço.
        Também nos é pedido, comuns fiéis, que sejamos sacerdotes. Sacerdotes para agir em nome de Deus, servindo-O, distinguindo-nos do sacerdócio ministerial, pois este confere um poder sagrado para o serviço dos crentes; ministros ordenados que representam Cristo como pastores do Povo de Deus e cabeça da Igreja.
          “E vós mesmos, como pedras vivas, entrai na construção deste tempo espiritual, para construirdes um sacerdócio santo, destinado a oferecer sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” (1Pd 2, 5).

Lígia Rolo

quinta-feira, 21 de março de 2013

Banco Alimentar - 1 e 2 de Dezembro de 2012



      No fim-de-semana de 1 e 2 de Dezembro de 2012 decorreu mais uma campanha de recolha de alimentos do Banco Alimentar contra a Fome nos supermercados de Portugal. Alguns elementos do nosso grupo, apesar de terem estado em retiro durante o fim-de-semana decidiram ir dar um pequeno contributo para o armazém no fim do dia de domingo.
       Estivemos a ajudar das 21horas até ao final da campanha por volta das 3horas da madrugada, o que acabou por ser útil pois foi uma altura onde vários voluntários que estiveram a ajudar durante o dia se foram embora e era necessário pessoas para separar e arrumar os carregamentos de alimentos de supermercados que fechavam mais tarde.
       Foi uma pequena ajuda, mas bastante gratificante, que voltaremos a repetir em futuras campanhas

André Simão

terça-feira, 19 de março de 2013

Retiro de Advento - 1 e 2 de Dezembro de 2012



     Para iniciarmos e nos prepararmos bem para o Advento, tivemos um Retiro de 2 dias. Foi nos dias 1 e 2 de Dezembro que nos encontrámos no Seminário Maior de São Paulo, em Almada, tendo como nosso convidado e animador o Padre Rui Pedro, missionário scalabriniano.
     Assim que chegámos tivemos um momento de ambientação ao local, conhecendo os nossos quartos, salas e claro, o fantástico espaço ao ar livre que envolve a Casa e que tem uma vista esplendorosa.


     Reunimo-nos na capela, diante do Santíssimo, para abrirmos os nossos corações a um fim-de-semana de reflexão e de preparação para o Advento. Foi neste momento que partilhámos dois motivos pelos quais nos dispusemos a aceitar este desafio de um retiro de Advento, esperando chegar ao último dia com a certeza que cumprimos os nossos objectivos. Preparar a chegada de Cristo, tentar viver da melhor forma o Advento e o Natal, fazer uma pausa no stress e nos problemas diários, foram algumas das razões pelos quais o grupo decidiu aderir a este retiro.


      O Padre Rui referiu durante esta nossa conversa que iríamos falar várias vezes sobre os 3 grandes Mistérios da nossa Fé: Encarnação, Eucaristia e Santíssima Trindade.
     Foi-nos proposto que estivéssemos uma hora sozinhos em reflexão, aproveitando o espaço que tínhamos tão inspirador. Levamos a Bíblia connosco e podíamos meditar sobre uma passagem à nossa escolha, como nem todos tinham ideia do que iam ler, o Padre Rui propôs a leitura de um Salmo. No final, reunimo-nos para uma partilha sobre este momento de escuta e silêncio, concluindo a nossa manhã com a seguinte passagem para reflexão: “Mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.” (Tg 2, 18)


      Seguidamente, tivemos o tão merecido almoço recheado com oração e muita animação. Um óptimo momento para que todos nos conhecemos melhor e criássemos laços mais fortes entre nós. Todas as nossas refeições foram uma alegria constante, até tivemos direito a truques de magia, alguns feitos pelo caríssimo Padre Rui.
      Depois do convívio, nada como voltar ao trabalho! Como não poderia deixar de ser, este momento de reflexão teve como base a obra missionária de Scalabrini na ajuda aos migrantes. Continuando aquilo que falamos durante a manhã, os Mistérios da Fé cristã foram um ponto de pensamento e esclarecimento fundamentais para a compreensão dos nossos propósitos enquanto jovens cristãos. Estes Mistérios são difíceis de explicar pela razão e por isso é difícil encontrar palavras para os compreender, no entanto, sentimos e acreditamos pela Fé em Cristo. 


      Foi-nos proporcionado também um momento para esclarecimentos das nossas maiores dúvidas, nomeadamente sobre o Mistério da Eucaristia. As dúvidas esclarecidas acabaram por ajudar todos nós a crescer um pouco mais enquanto cristãos.
      Neste ambiente de recolhimento e meditação, percebemos que para viver bem este tempo de Advento e estarmos de coração aberto para acolher Jesus no Natal, era necessário reconciliarmo-nos com Deus. Assim, enquanto uns permaneciam na Capela em oração e em exame de consciência, havia sempre um de nós em Confissão. Foi um dos momentos mais importantes neste dia e de todo o retiro, pois muitas vezes, é difícil na nossa vida parar para reconhecer os nosso erros e as nossas falhas e encontrar um momento em que nos voltemos a aproximar do amor de Deus.


      Depois do jantar, terminámos a noite num encontro de oração. A vista magnífica que temos sobre o Tejo e Lisboa, com o Cristo-Rei ao nosso lado, foi o cenário perfeito para um momento mariano. Rezamos o terço, meditámos, cantámos a Nossa Senhora. Foi uma noite inspiradora, cheia de serenidade que nos deu uma proximidade profunda com Deus através de Maria.


      Chega um Domingo frio mas com um sol esplendoroso e assim, às 8h30, começamos o dia com a oração da manhã de louvor e graças ao Senhor.
      Durante a manhã, continuamos com vários momentos de introspecção e de reflexão, pois o tempo de Advento exige o nosso melhor enquanto membros da Igreja. Scalabrini e todo o seu trabalho desenvolvido, bem como, o testemunho real do Padre Rui como missionário da Congregação Scalabriniana foram uma base sólida para que este encontro resultasse e fizesse sentido.
       A manhã culminou com a Eucaristia, na Capela, num ambiente tranquilo e íntimo, onde dispusemos o nosso coração a acolher Cristo verdadeiramente.
       À tarde, foi-nos proposto algo mais concreto sobre a nossa vida. Percebendo em que áreas da nossa vida temos que mostrar a nossa Fé em Cristo, em que momentos da nossa vida as nossas atitudes como cristãos devem prevalecer em relação aqueles que não acreditam, com que pessoas devemos marcar a diferença. No trabalho, na escola, na família e com os amigos são domínios onde a Fé e o amor cristão deve ser superior a qualquer outro problema e confronto existente.


       Reflectimos, também, sobre o nosso contributo para o grupo, que caminho fazemos em grupo, que novos desafios podemos enfrentar. Para quem quer continuar uma caminhada em grupo e em Igreja, deve parar e pensar bem sobre aquilo que fazemos e como podemos ser cada vez melhores e mais fortes no caminho para a Santidade.
       Para terminar a reflexão de dois dias, nada como partilhar se as nossas motivações e objectivos para o retiro foram cumpridos. Resposta unânime: correspondeu em tudo, e mais ainda, aquilo que esperávamos deste Retiro e como tal, cada um estabeleceu qual o seu compromisso a partir deste momento.
       Para que o Retiro não ficasse apenas na nossa memória, ficámos com uma pequena lembrança. Um coração para pendurar na árvore de Natal, onde escrevemos numa única palavra aquilo que levávamos para a vida ou que sentimento despertou em nós este encontro e no final, foi assinado por todos.
       Assim terminou o nosso Retiro de Advento com o Padre Rui, a quem agradecemos toda a dedicação, disponibilidade e testemunho que nos deu. Temos no Padre Rui um amigo que sempre nos acompanha e nos coloca na sua oração.
       Perseverança e Oração são fundamentais para continuar a nossa vida como jovens em Cristo!

Lígia Rolo