segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Reunião de 5 de Novembro de 2010


      Esta reunião preparada pela Maria Inês e apoiada pela Lígia e pelo Sérgio, começou num ambiente muito bem preparado com velas e um tapete vermelho onde o grupo se sentou em roda lendo as orações Magnificat e Benedictus, orações do evangelho de São Lucas como referido na última reunião. De seguida procedeu-se a um momento de reflexão e interiorização do que foi lido, partilhando as mesmas reflexões em grupo.
Aqui ficam algumas das reflexões do grupo:
      Dita por Maria, daí também ser conhecida como o cântico de Maria, pretende exaltar a grandeza de Deus por aquilo que ele é. Começando com a frase "A minha alma glorifica o Senhor" (Lc 1.46), este cântico pretende glorificar Deus, tirando daí o seu nome Magnificat, que traduzido do latim significa glorifica.
      Já adiante no cântico temos "Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva" (Lc 1.48), demonstrando que não é um cântico de superioridade, mas de claro reconhecimento de humildade.
      Por fim, refere "Sobre aqueles que o temem. / Manifestou o poder do seu braço / E dispersou os soberbos. / Derrubou os poderosos de seus tronos / E exaltou os humildes. / Aos famintos encheu de bens / E aos ricos despediu de mãos vazias." (Lc 1.50 - 1.53), focando a importância de reconhecer a bondade de Deus para connosco e para com os outros e que ele é misericordioso para com todos os fiéis e crentes.
      Também conhecido como o cântico de Zacarias, pretende louvar a Deus pelos seus actos na história, tanto no passado como no futuro.
Logo a primeira palavra dá-nos o nome do cântico "Bendito.." e é uma expressão normalmente associada a um acto de agradecimento por algo, neste caso pela bênção recebida por Deus. Tal como no Magnificat faz referência à misericórdia de Deus para com os justos.

Mário Caixeirinho

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

3ª sondagem - Qual das músicas que passam no nosso blog gosta mais?


     Nesta sondagem decidimos averiguar os gostos musicais dos visitantes do nosso blog, perguntando qual das músicas que temos gostam mais. Todas as músicas são da autoria do grupo Scalamusic. Vamos deixar alguns links para ficarem a conhecer melhor o grupo:



About Scalamusic

http://www.scalamusic.org/progetto.php?lingua=en

“Scalamusic is a project of the Scalabrinian missionaries in the Christian inspiration music context.”


Artists

Videos

IL VILLAGGIO INVISIBILE
“A Associação Scalamusic participa este ano no concurso IMAF (International Migration Art Festival) na categoria de Art visual, graças a uma foto do artista Luca Ligurso, que talvez alguns de vós conheçam, coma foto "Il Villaggio Invisibile".
Votar só vos vai roubar alguns segundos! “

sábado, 6 de novembro de 2010

Reunião de 29 de Outubro de 2010


      A reunião do dia 29 de Outubro foi uma reunião de igreja, e debruçou-se sobre os evangelhos, e foi preparada pela Lígia e pelo Sérgio.
      Primeiramente dividimo-nos em 5 grupos, um dos grupos ficou com o Novo Testamento em geral, e os restantes ficaram cada um com um evangelista.
      O primeiro grupo, chegou à conclusão que a palavra Evangelho significa Boa Nova. Os Evangelhos nasceram da memória viva das comunidades que iam ouvindo e colocando por escrito algumas coisas, estes são 4 (S. Mateus, S. Marcos, S. Lucas e S. João). Os três primeiros evangelhos são chamados de Sinópticos porque apresentam muitas semelhanças, quando colocados lado a lado.
      No que diz respeito ao segundo grupo, concluiu que o evangelho de S. Mateus aparece como evangelho do Reino. São Mateus apresenta Jesus como Deus - Homem e escreve o evangelho eclesial porque dá muita importância aos apóstolos, tem Pedro sempre em 1º na lista dos apóstolos. Este evangelho termina dando-nos a conhecer que Jesus está vivo, presente e actuante em nós e na comunidade.
      Em relação ao terceiro grupo, concluiu que o evangelho de S. Marcos é o mais pequeno. Põe em maior relevo a humanidade de Jesus, não é muito preciso, não se preocupando deste modo com datas, lugares, etc. Preocupa-se mais em descrever quem foi Jesus e as emoções deste, descreve-o como uma pessoa igual a todos nós. Jesus é intitulado “filho do Homem”, uma forma de manter a sua existência misteriosa.
      O quarto grupo debruçou-se sobre o evangelho de S. Lucas, o qual foi escrito para os pagãos convertidos e focou-se em grande parte na infância de Jesus. Relata-nos a Anunciação do Anjo Gabriel, o Nascimento de Jesus e a Apresentação no Templo e também descreve a visitação feita a Sta. Isabel com o anúncio do nascimento de S. João Baptista. Neste evangelho, o Espírito Santo é o protagonista, estando presente em todos os momentos da vida de Jesus. O mesmo age também nos discípulos, nos apóstolos e em João Baptista. O evangelho de S. Lucas apresenta a universalidade da salvação. Outro tema importante neste evangelho é o da oração. Lucas foca também a oração presente na vida de Jesus. E deixou-nos alguns exemplos de orações: Magnificat, Benedictus, Glória, Pai Nosso, Nunc Dimitis. Lucas é o evangelista dos pobres e marginalizados da época.
      Por fim, o último e quinto grupo, falou do evangelho de S. João que é o último, este apresenta-nos Jesus como Amigo Divino, atribuindo-lhe também nomes como Bom Pastor, Rei, entre outros. Os binómios mais comuns deste evangelho são: vida - morte, amor - ódio, luz - trevas, escravidão - liberdade. Este evangelho apresenta algumas dificuldades, pois a linguagem é muitas vezes simbólica, como é o caso: " Quando Jesus diz que é necessário nascer de novo, não se trata de voltar ao seio da mãe, mas de renascer pela água e pelo Espírito”  (cf. 3,3).

Teresa Carrilho

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

JMJ - Mensagem de Bento XVI para a Jornada Mundial da Juventude 2010


      Vamos começar também a colocar no nosso blog informações relativas às Jornadas Mundiais da Juventude – Madrid 2011, para informar os membros do nosso grupo assim como todos os que nos visitem. Começaremos pelo mais importante, a carta do Papa Bento XVI sobre as mesmas:


Caros amigos,

ocorre este ano o vigésimo quinto aniversário da instituição da Jornada Mundial da Juventude, querida pelo Venerável João Paulo II como encontro anual dos jovens crentes do mundo inteiro. Foi uma iniciativa profética que deu frutos abundantes, permitindo às novas gerações cristãs encontrar-se, pôr-se à escuta da Palavra de Deus, de descobrir a beleza da Igreja e de viver experiências fortes de fé que levaram muitos à decisão de entregar-se totalmente a Cristo.
A presente XXV Jornada representa uma etapa no caminho para o próximo Encontro Mundial dos jovens, que terá lugar em Madrid em Agosto de 2011, onde espero que sereis muitos a viver este acontecimento da graça.
Para vos preparades a tal celebração, quero propor-vos algumas reflexões sobre o tema deste ano: “Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?” (Mc 10,17), excerto da cena evangélica do encontro de Jesus com o jovem rico; um tema já desenvolvido, em 1985, pelo Papa João Paulo II numa belíssima Carta, pela primeira vez dirigida explicitamente aos jovens.

1.      Jesus encontra um jovem

Enquanto [Jesus] andava pelo caminho, – narra o Evangelho de São Marcos – um certo jovem saiu-lhe ao encontro e, lançando-se de joelhos diante dele, perguntou-lhe: «Bom Mestre, que devo fazer para ter em herança a a vida eterna?». Jesus respondeu-lhe: «Porque me chamas Bom? Ninguém é bom senão Deus. Tu conheces os mandamentos: Não matar, não cometer adultério, não roubar, não dar falso testemunho, não cometas fraudes, honra pai e mãe». Ele, então, disse-lhe: «Mestre, todas estas coisas tenho-as observado desde a minha juventude». Então Jesus fixou nele o olhar, amou-o e disse-lhe: «Uma coisa só te falta: vai, vende o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me!». Mas a estas palavras ele ficou pesaroso e retirou-se entristecido porque tinha muitos bens (Mc 10, 17-22).
Este relato exprime de forma eficaz a grande atenção de Jesus para com os jovens, sobre eles, sobre as vossas expectativas, as vossas esperanças, e mostra bem como é grande o seu desejo de encontrar-vos pessoalmente e de estabelecer um diálogo com cada um de vós. Cristo, de facto, interrompe o seu caminho para responder à pergunta do seu interlocutor, manifestando plena disponibilidade para aquele jovem, que é movido por um ardente desejo de falar com o «Bom mestre», para aprender d’Ele a percorrer o caminho da vida. Con este trecho evangélico, o meu Predecessor queria exortar cada um de vós a “desenvolver um diálogo próprio com Cristo – um diálogo que é de uma importância fundamental e essencial para um jovem” (Carta aos Jovens, n. 2).

2.      Jesus olhou-o e amou-o

No relato evangélico, São Marcos sublinha como “Jesus fixou nele o olhar e amou-o” (cfr. Mc 10,21). No olhar do Senhor está o coração deste encontro tão especial e mesmo de toda a experiência cristã. De facto, o cristianismo não é, em primeiro lugar, uma moral, mas antes a experiência de Jesus Cristo, que nos ama pessoalmente, jovens ou velhos, pobres oui ricos; nos ama mesmo quando lhe viramos as costas.
Comentando a cena, o Papa João Paulo II acrescentava, dirigindo-se a vós, jovens: “Desejo-vos que experimenteis um olhar assim! Desejo-vos a experiência de que Ele, o Cristo, verdadeiramente vos olha com amor!” (Carta aos Jovens, n. 7). Um amor, manifestado sobre a Cruz de um modo tão pleno e total, que faz Sao Paulo escrever com assombro: “Amou-me e entregou-se por mim!” (Gl 2,20). “A consciência de que o Pai nos ama desde sempre no seu Filho, de que Cristo ama cada um e sempre – escreve ainda o Papa João Paulo II -, converte-se num ponto firme de apoio para toda a nossa existência humana” (Carta aos Jovens, n. 7), e permite-nos superar todas as provas: a descoberta dos nossos pecados, o sofrimento, o desânimo.
Neste amor encontra-se a fonte de toda a vida cristã e a razão fundamental da evangelização: se verdadeiramente encontrámos Jesus, nao podemos fazer menos do que testemunhá-lo àqueles que não se cruzaram ainda com o seu olhar!

3.      A descoberta do projecto de vida

No jovem do Evangelho, podemos entrever uma condição muito semelhante à de cada um de nós. Também vós estais cheios de qualidades, de energias, de sonhos, de esperanças: recursos que possuis em abundância! Mesmo a vossa idade constitui uma grande riqueza não apenas para vós, mas também para os outros, para a Igreja e para o mundo.
O jovem rico pergunta a Jesus: “O que devo fazer?”. A estação da vida em que estais imersos é tempo de descoberta: dos dons que Deus vos concedeu e da vossa responsabilidade. E ainda é tempo de escolhas fundamentais para construir o vosso projecto de vida. Por isso, é o momento de interrogar-vos sobre o sentido autêntico da existência e de perguntar-vos: “Estou satisfeito com a minha vida? Falta-me alguma coisa?”.
Como o jovem do Evangelho, talvez também vós viveis situações de instabilidade, de confusão ou sofrimento, que vos levam a aspirar a uma una vida não medíocre e a interrogar-vos: em que consiste uma vida de sucesso? O que devo fazer? Qual pode ser o meu projecto de vida? “O que devo fazer para que a minha vida tenha pleno valor e pleno sentido?” (Ibid., n. 3).
Não tenhais medo de enfrentar estas perguntas! Longe de oprimir-vos, elas exprimem as grandes aspirações que estão presentes no vosso coração. Portanto, que sejam atendidas. Elas reclamam respostas não superficiais, mas capazes de satisfazer as vossas autênticas expectativas de vida e de felicidade.
Para descobrir o projecto de vida que vos pode fazer plenamente felizes, ponde-vos à escuta de Deus, que tem um desígnio de amor sobre cada um de vós. Com confiança, pedi-lhe: “Senhor, qual é o teu projecto de Criador e Pai sobre a minha vida? Qual é a tua vontade? Eu desejo cumpri-la”. Estai certos de que vos responderá. Não tenhais medo da sua resposta! “Deus é maior que o nosso coração e conhece todas as coisas” (1Jo 3,20)!

4.      Vem e segue-me!

Jesus convida o jovem rico a caminhar além da satisfação das suas aspirações e dos seus projectos pessoais, diz-lhe: “Vem e segue-me!”. A vocação cristã brota de uma proposta de amor do Senhor e pode realizar-se apenas graças a uma resposta de amor: “Jesus convida os seus discípulos ao dom total da sua vida, sem cálculos e contrapartidas humanas, com uma confiança sem reservas em Deus. Os santos acolhem este convite exigente e colocam-se com humilde docilidade no seguimento de Cristo crucificado e ressuscitado. A sua perfeição na lógica da fé, às vezes humanamente incompreensível, consiste em não colocar-se a si mesmos no centro mas em escolher seguir contra a corrente, vivendo segundo o Evangelho” (Bento XVI, Homilia por ocasião das Canonizações: L’Osservatore Romano, 12-13 de Outubro 2009, p. 6).
Sob o exemplo de tantos discípulos de Cristo, também vós, caros amigos, acolhei com alegria o convite ao seguimento, para viver intensamente e com frutos neste mundo. De facto, no Baptismo Ele chama cada um a segui-lo com acções concretas, a amá-lo acima de todas as coisas e a servi-lo nos irmãos. O jovem rico, infelizmente, não acolhe o convite de Jesus e foi-se embora contristado. Não teve a coragem de distanciar-se dos bens materiais para encontrar o bem maior proposto por Jesus.
A tristeza do jovem rico do Evangelho é aquela que nasce no coração de cada um quando não se tem a coragem de seguir Cristo, de fazer a escolha certa. Mas nunca é tarde de mais para responder-lhe!
Jesus nunca se cansa de voltar o seu olhar de amor e chamar a ser seus discípulos, mas Ele propõe a alguns uma escolha ainda mais radical. Neste Ano Sacerdotal, queria exortar os jovens e os adolescentes a estar atentos por se o Senhor os convida a um dom maior, no caminho do Sacerdócio ministerial, e a tornar-se disponíveis a acolher com generosidade e entusiasmo este sinal de especial predilecção, iniciando com um sacerdote, com o director espiritual o necessário caminho de discernimento. Não tenhais medo, pois, caros e caras jovens, se o Senhor vos chama à vida religiosa, monástica, missionária ou de especial consagração: Ele sabe dar alegria profunda a quem responde com coragem!
Convida, ainda, a quantos sentem a vocação ao matrimónio a acolhê-la com fé, empenhando-se a pôr alicerces sólidos para viver um amor grande, fiel e aberto ao dom da vida, que é riqueza e graça para a sociedade e para a Igreja.

5.      Orientados para a vida eterna

“O que devo fazer para ter em herança a vida eterna?”. Esta pergunta do jovem do Evangelho parece longínqua das preocupações de muitos jovens contemporâneos, pois, como observava o meu Predecessor, “não somos nós a geração a quem o mundo e o progresso temporal enchem completamente o horizonte da existência?” (Carta aos jovens, n. 5). Mas a pergunta sobre a “vida eterna” surge em momentos particularmente dolorosos da existência, quando sofremos a perda de uma pessoa querida ou quando vivemos a experiência do fracasso.
Mas o que é a “vida eterna” a que se refere o jovem rico? Isso explica-o Jesus, quando, dirigindo-se aos seus discípulos, afirma: “Virei de novo a vós e o vosso coração encher-se-á de alegria e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria” (Jo 16,22). São palavras que indicam uma proposta exaltante de felicidade sem fim, de alegria por ser possuídos do amor divino para sempre.
Interrogar-se sobre o futuro definitivo que espera a cada um de nós  confere um sentido pleno à existência, pois orienta o projecto de vita pra horizontes não limitados e passageiros, mas amplos e profundos, que levam a amar o mundo, ele mesmo amado por Deus, a dedicar-se ao seu desenvolvimento, mas sempre com a liberdade e a alegria que nascem da fé e da esperança. São horizontes que ajudam a não absolutizar as realidades terrenas, sentindo que Deus nos reserva uma perspectiva maior, e a repetir com Santo Agostinho: “Desejamos juntos a pátria celeste, suspiramos pela pátria celeste, sintamo-nos peregrinos aqui” (Comentário ao Evangelho de São João, Homilia 35, 9). Tendo o olhar fixo na vida eterna, o Beato Pier Giorgio Frassati, que morreu em 1925 na idade de 24 anos, dizia: “Quero viver e não sobreviver!” e na fotografia de uma escalada, enviada a um amigo, escrevia assim: “Para o alto”, fazendo referência à perfeição cristã, mas também à vida eterna.
Caros jovens, exorto-vos a não esquecer esta perspectiva no vosso projecto de vida: somos chamados à eternidade. Deus criou-nos para estar com Ele para sempre. Ela ajudar-vos-á a dar um sentido pleno às vossas escolhas e a dar qualidade à vossa existência.

6.      Os mandamentos, caminho do amor autêntico

Jesus recorda ao jovem rico os dez mandamentos como condições necessárias para “ter em herança a vida eterna”. Eles são pontos de referência essenciais para viver no amor, para distinguir claramente o bem do mal e construir um projecto de vida sólido e duradouro. Também a vós, Jesus pergunta se conheceis os mandamentos, se vos preocupais de formar a vossa consciência segundo a lei divina e se os pondes em prática.
É verdade que se trata de exigências contra a corrente com respeito à mentalidade actual, que propõe uma liberdade separada dos valores, das regras, das normas objectivas e que convida a rejeitar qualquer limite ao desejos do momento. Mas este tipo de proposta em vez de conduzir à verdadeira liberdade, leva o homem a tornar-se escravo de si mesmo, dos seus desejos imediatos, dos ídolos como o poder, o dinheiro, o prazer desenfreado e as seduções do mundo, tornando-o incapaz de seguir a sua natural vocação ao amor.
Deus dá-nos os mandamentos porque nos educar para a verdadeira liberdade, porque quer construir connosco um Reino de amor, de justiça e de paz. Escutá-los e pô-los em prática não significa alienar-se, mas encontrar o caminho da liberdade e do amor autênticos, porque os mandamentos não limitam a felicidade, mas indicam como encontrá-la. Jesus, ao iniciar o diálogo com o jovem rico, recorda que a lei dada por Deus é boa, porque “Deus é bom”.

7.      Precisamos de vós

Quem vive hoje a condição juvenil tem de enfrentar muitos problemas derivados da desocupação, da falta de referências ideais certas e de perspectivas concretas para o futuro. Às vezes, tem-se a impressão de ser impotentes dainte das crises e desnortes actuais. Apesar das dificuldades, não vos deixeis desanimar e não renuncieis aos vossos sonhos! Pelo contrário, cultivai no coração desejos grandes de fraternidade, de justiça e de paz. O futuro está nas mãos de quem sabe procurar e encontrar razões fortes de vida e de esperança. Se quiserdes, o futuro está nas vossas mãos, porque os dons e as riquezas que o Senhor colocou no coração de cada um de vós, plasmados no encontro com Cristo, podem trazer autêntica esperança ao mundo! É a fé no seu amor que, tornando-vos fortes e generosos, vos dará a coragem de enfrentar com serenidade o caminho da vita e assumir responsabilidades familiares e profissionais. Empenhai-vos em construir o vosso futuro através de itinerários sérios de formação pessoal e de estudo, para servir de modo competente e generoso o bem comum.
Na minha recente Carta encíclica sobre o desenvolvimento humano integral, Caritas in veritate, elenquei alguns dos grandes desafios actuais, que são urgentes e essenciais para a vida deste mundo: o uso dos recursos da terra e o respeito pela ecologia, a justa divisão dos bens e o controlo dos mecanismos financeiros, a solidariedade com os Países pobres no âmbito da família humana, a luta contra a fome no mundo, a promoção da dignidade do trabalho humano, o serviço à cultura da vida, a construção da paz entre os povos, o diálogo inter-religioso, o bom uso dos meios de comunicação social.
São desafios aos quais sois chamados a responder para construir um mundo mais justo e mais fraterno. São desafios que reclamam um projecto de vida exigente e apaixonante, onde colocar toda a vossa riqueza segundo o desígnio que Deus tem para cada um de vós. Não se trata de fazer gestos heróicos nem extraordinários, mas de agir pondo a render os próprios talentos e as próprias possibilidades, empenhando-se em progredir constantemente na fé e no amor.
Neste Ano Sacerdotal, convido-vos a conhecer a vida dos santos, particularmente a dos santos sacerdotes. Vereis que Deus guiou-os e eles encontraram o seu caminho dia após dia, precisamente na fé, na esperança e no amor. Cristo chama cada um de vós a empenhar-se com Ele e a assumir a própria responsabilidade em construir e a civilização do amor. Se seguirdes a sua Palavra, também a vossa vida será iluminada e vos conduzirá a metas altas, que dão alegria e sentido pleno à vida.
Que a Virgem Maria, Mãe da Igreja, vos acompanhe com a sua protecção. Asseguro-vos que vos recordo na minha oração e com muito afecto vos abençoo.

Do Vaticano, 22 de Fevereiro de 2010

Benedictus PP XVI

Tradução do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil –Portugal.

http://site.cristojovem.com/index.php?option=com_content&view=article&id=307:mensagem-de-bento-xvi-para-a-jornada-mundial-da-juventude-2010&catid=50:papa-bento-xvi&Itemid=93


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Reunião de 22 de Outubro de 2010


      Na passada sexta-feira voltámo-nos a reunir depois de um interregno de uma semana devido à reunião de inicio da catequese.
      Desta vez a reunião foi preparada pelo Tiago e pela Raquel e teve como tema a hierarquia da Igreja. Este tema foi escolhido devido ao nosso desconhecimento generalizado e à vontade de nos informarmos mais sobre a organização prática da Igreja.
      Começámos por procurar, divididos em dois grupos, por 12 papéis escondidos ao longo dos corredores da igreja, cada um com um nome de um interveniente na hierarquia.
      Depois disso e reunidos nos mesmos grupos, tivemos que colocar por ordem os nomes previamente encontrados. Nenhum dos grupos acertou totalmente, mas houve quem não andasse muito longe. A Ordem pretendida seria a seguinte:


      Por fim, tivemos uma breve discussão sobre se esta hierarquia tinha razão de ser. Chegámos á conclusão que seria incomportável organizar uma Igreja tão vasta e espalhada por tantos países se não houvesse uma ordem, com a responsabilidade proporcional ao posto ocupado.

André Simão