Na reunião de 8 de Março de 2013, o André
Simão preparou um encontro sobre as Cartas de São Paulo que integram a Bíblia,
para aprofundar o nosso conhecimento sobre estes livros.
Começamos por rever um pouco quem foi São
Paulo e o seu percurso até se tornar uma testemunha de Cristo. Saulo nasceu em
Tarso e foi educado na lei dos Fariseus, por isso, perseguia Cristo e a sua
Igreja. Um dia, como é relatado nos Actos do Apóstolos, Saulo viu uma luz muito
brilhante vinda do céu, de onde uma voz exclama: “Saulo, Saulo! Por que me
persegues? De nada te vale essa teimosia." Questionando-se quem seria,
ouve a resposta: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues! Levanta-te e põe-te
de pé!”. A luz era tão forte que cegou Saulo e apenas Jesus fez com que ele
voltasse a ver por intermédio de um profeta. Este foi o momento mais importante
na vida de Saulo – a conversão. A partir deste momento, São Paulo passa a ser
anunciador de Cristo!
As cartas de São Paulo mostram uma
teologia “activa” e “interactiva”, revelando-o como um apaixonado missionário,
pastor, pai e apóstolo.
As suas
cartas começam sempre com uma referência ao seu nome e à sua autoridade
apostólica, uma pequena oração e, muitas vezes, algumas referências a nomes
individuais; seguidamente, tem o desenvolvimento do tema da Carta propriamente
dito; e, no final, há também sempre uma referência a pessoas concretas, uma
saudação particular ou uma bênção.
Para
compreendermos um pouco melhor e termos contacto com estas cartas, estivemos
divididos em grupos e foram-nos atribuídas umas folhas que tinham a
contextualização da carta (quando foi escrita, em que momento da vida cristã e a
que povo, quais as suas características, porque motivo foi escrita e qual a
ideia principal que Paulo queria transmitir), a divisão e o seu conteúdo e uma
sugestão de leitura de um capítulo ou de toda a carta, quando pequena. No
final, partilhamos as ideias mais importantes que retirámos desta leitura.
As
cartas de São Paulo são, então, a Carta aos Romanos, as duas Cartas aos
Coríntios, a Carta aos Gálatas, a Carta aos Efésios, a Carta aos Filipenses, a
Carta aos Colossenses, as duas Cartas aos Tessalonicenses, as duas Cartas a
Timóteo e a Carta a Tito (Cartas Pastorais) e a Carta a Filémon.
Deixo
como partilha uma das passagens mais bonitas conhecido como “Cântico do amor”
de uma destas cartas de São Paulo. (1 Cor 13)
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver amor, sou como um bronze que soa
ou um címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas,
se não tiver amor, nada sou.
Ainda que eu distribua todos os meus bens
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor, de nada me aproveita.
O amor é paciente,
o amor é prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,
nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.
Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim,
o dom das línguas terminará
e a ciência vai ser inútil.
Pois o nosso conhecimento é imperfeito
e também imperfeita é a nossa profecia.
Mas, quando vier o que é perfeito,
o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era criança,
falava como criança,
pensava como criança,
raciocinava como criança.
Mas, quando me tornei homem,
deixei o que era próprio de criança.
Agora, vemos como num espelho,
de maneira confusa;
depois, veremos face a face.
Agora, conheço de modo imperfeito;
depois, conhecerei como sou conhecido.
Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor;
mas a maior de todas é o amor.
se não tiver amor, sou como um bronze que soa
ou um címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas,
se não tiver amor, nada sou.
Ainda que eu distribua todos os meus bens
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor, de nada me aproveita.
O amor é paciente,
o amor é prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,
nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.
Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim,
o dom das línguas terminará
e a ciência vai ser inútil.
Pois o nosso conhecimento é imperfeito
e também imperfeita é a nossa profecia.
Mas, quando vier o que é perfeito,
o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era criança,
falava como criança,
pensava como criança,
raciocinava como criança.
Mas, quando me tornei homem,
deixei o que era próprio de criança.
Agora, vemos como num espelho,
de maneira confusa;
depois, veremos face a face.
Agora, conheço de modo imperfeito;
depois, conhecerei como sou conhecido.
Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor;
mas a maior de todas é o amor.
Lígia Rolo