quarta-feira, 20 de abril de 2011

Visita á Casa das Irmãs Missionárias da Caridade - 13 de Março de 2011

      No dia 13 de Março de 2011 fomos às irmãs Missionárias da Caridade de Setúbal realizar a nossa visita habitual. Iniciámos a tarde com um lanchinho em conjunto com as crianças, aí conhecemos as novas raparigas da casa. De seguida, fomos realizar alguns jogos e brincadeiras para o pátio. 
        

      Começámos com o jogo do mata muito divertido, em que era praticamente impossível ficar parado, ficando as raparigas da casa a “matar”, sendo os grandes alvos as visitas.


      Depois jogámos à apanhada, que foi mais um misto de apanhada com o jogo das escondidas pela casa toda, estando elas a jogar “em casa” foi complicado também para as visitas ganhar.


      Todos nos divertimos muito durante a tarde e ainda houve quem tivesse direito a uma volta ao pátio gratuita no carrinho de mão que lá havia, já que com tudo se fez uma brincadeira nesta tarde.


      Durante a tarde tivemos também a oportunidade de fazer uma visita a ala de crianças especiais, onde pudemos rever para além das outras crianças, uma muito especial a alguns do grupo que participaram na colónia de férias, a “nossa” Joaninha, que para o olhar espantado de todos já consegue andar sozinha sem que ninguém a apoie, coisa que não fazia quando foi para a colónia.


      Já na despedida tirámos todos uma foto de grupo para nos relembrarmos da tarde maravilhosa que passámos juntos, isto depois de uma luta de almofadas claro, ora não continuasse a brincadeira.


Mário Caixeirinho

segunda-feira, 18 de abril de 2011

JMJ - 11 perguntas sobre Jesus de Nazaré

      O último livro do Papa em formato de perguntas e respostas.

      Madrid, 15 de Março de 2011 - Bento XVI escreveu o segundo volume sobre Jesus Cristo: "Jesus de Nazaré. Desde a entrada em Jerusalém até à Ressurreição”. Esta segunda parte centra-se na paixão e ressurreição de Jesus. Embora este seja um livro de rigorosa investigação teológica também levanta questões interessantes para todos os cristãos: Jesus é Deus? Quão importante é a ressurreição de Jesus? Porque Deus não foi revelado ao mundo de poderosos, e apenas a um pequeno grupo de discípulos? Qual o sentido da confissão?
      O jornalista Marc Argemí resumiu o novo livro do Papa, num formato de perguntas e respostas. Aqui te deixamos 11 delas. (Fonte: Marc Argemí http://bxvi.wordpress.com)

1. O que é que Joseph Ratzinger-Bento XVI procura com este novo livro?
      "Indiscutivelmente, e exagerando um pouco, poderia dizer-se que eu queria encontrar o Jesus real (...) tentei desenvolver um olhar sobre o Jesus dos Evangelhos, um escutar que poderia tornar-se num encontro; mas também escutando em comunhão com os discípulos de Jesus de todos os tempos, chegar à certeza da figura realmente histórica de Jesus".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Desde a entrada em Jerusalém até à Ressurreição. Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Página 9

2. Jesus é Deus?
      "Em Jesus, Deus tornou-se homem. Deus entra no nosso próprio ser. Nele, Deus é realmente o «Deus connosco» "(...). Conhecer a Cristo significa dar a conhecer a Deus".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Página 113

3. Como é possível Jesus ser recebido com louvor em Jerusalém, poucos dias antes de ser crucificado?
      "A cena de homenagem messiânica a Jesus ocorreu à entrada da cidade, e (...) os seus protagonistas não foram os habitantes de Jerusalém, mas aqueles que acompanhavam Jesus, que entraram com ele na Cidade Santa (...) Já se tinha ouvido na cidade falar do profeta que vinha de Nazaré, mas não teria qualquer relevância para Jerusalém, pois não era conhecido. A multidão que prestou homenagem a Jesus, na periferia da cidade, não é a mesma que pediu, depois, a sua crucificação".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Páginas 18-19

4. Que pretendia Jesus quando lavou os pés dos seus discípulos?
      "Jesus presta aos seus discípulos um serviço próprio dos escravos (...) Num acto simbólico, Jesus clarifica o conjunto do seu serviço salvífico. Despoja-se do seu esplendor divino, ajoelha-se, por assim dizer, diante de nós, para lavar e limpar os pés sujos e fazer-nos dignos de participar do banquete nupcial de Deus (...). O gesto do lava-pés expressa precisamente isto: o amor serviçal de Jesus livra-nos do nosso orgulho e torna-nos dignos de Deus, torna-nos 'puros' ".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Página 73

5. Pedro promete ser fiel a Jesus, mas Jesus anuncia a sua tripla negação; o que é que falhou na sua abordagem?
       “Ao ser contrário à cruz, [Pedro] não consegue entender a palavra Ressurreição e gostaria de atingir o êxito, sem a cruz. Ele confia nas suas próprias forças. Quem pode negar que a sua atitude reflecte a constante tentação dos cristãos, e até mesmo da Igreja, em alcançar o sucesso sem a cruz? É por isso que tem de anunciar a sua fraqueza, a sua tríplice negação. Ninguém é em si forte o suficiente para percorrer sozinho, até o fim, o caminho da salvação ".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Pág. 180

6. Porque é que o arrependimento de Judas termina da pior maneira possível?
       "O seu remorso torna-se desespero. E só se vê a si mesmo e à sua escuridão, já não vê a luz de Jesus, a luz que pode iluminar e superar até mesmo a tibieza. Deste modo, faz-nos ver um modo errado de arrependimento: um arrependimento que já não é capaz de esperar, e que vê unicamente a própria obscuridade, é destrutivo e não um verdadeiro arrependimento. A certeza da esperança faz parte do verdadeiro arrependimento, uma certeza que nasce da Fé em que a Luz tem maior poder e se fez carne em Jesus”.
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Páginas 87-88

7. Qual a importância da Ressurreição de Jesus?
       "A fé cristã permanece ou cai com a verdade do testemunho de que Cristo ressuscitou dentre os mortos. Se se ignorar isso, ainda se podem retirar, sem dúvida, da tradição cristã, certas ideias interessantes sobre Deus e o Homem, sobre o facto de se ser Homem e sobre o seu dever de o ser - uma espécie de concepção religiosa do Mundo -, mas a Fé cristã fica morta (...). Só com o facto da Ressurreição de Jesus acontece algo verdadeiramente novo que muda o mundo e a situação da humanidade. Então, Ele, Jesus, torna-se no critério no qual podemos confiar. Pois, agora, Deus manifestou-se realmente".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Páginas 281-282

8. Como encontra o homem a vida eterna, segundo Jesus?
       "O homem encontra a vida quando se apoia naquele que é a própria vida. Então, muitas coisas no homem podem ser abandonadas. A morte pode tirá-lo da biosfera, mas a vida que a transcende, a verdadeira vida, essa perdura (...). O que dá essa vida que nenhuma morte pode tirar é a relação com Deus, em Jesus Cristo".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Páginas 104-105

9. Por que Deus não é revelado aos poderosos do mundo, e apenas a um pequeno grupo de discípulos?
       "É próprio do mistério de Deus actuar de maneira discreta. Só gradualmente vai construindo a sua história na grande história da humanidade. Ele fez-se homem, mas de tal modo que pode ser ignorado pelos seus contemporâneos, pelas forças de renome da História. Sofre e morre e, como Ressuscitado, quer chegar à humanidade apenas através da fé de seus, a quem se manifesta. Nunca deixa de bater suavemente nas portas dos nossos corações e, se a abrirmos, torna-nos, lentamente, capazes de "ver". Mas não é esse o modo divino? Não utilizar o poder exterior, mas dar liberdade, oferecer e suscitar amor”.
José Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Pág. 321

10. Qual é o sentido da confissão, o sacramento da penitência?
        "O que está em causa, no fundo, é que a culpa não deve continuar a apodrecer ocultamente a alma, envenenando-a, assim, de dentro. Necessitamos da confissão. Pela confissão trazemo-la à luz, expomo-la ao amor purificador de Cristo (cf. Jo 3, 20s). Na confissão, o Senhor volta sempre a lavar os nossos pés sujos e prepara-nos para a comunhão na mesa com Ele".
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. Página 93

11. Jesus diz: "Eu estarei sempre convosco, até o fim do mundo" (Mt 28,20) Como o consegue? Onde está Ele?
        "O Senhor está na Sua Palavra; está nos sacramentos, especialmente na Sagrada Eucaristia; entra na minha vida através de palavras ou acontecimentos. Mas há também outras formas que fazem história."
Joseph Ratzinger-Bento XVI, Jesus de Nazaré. II Parte. 337 páginas


Se quiseres ver as outras 44 perguntas e respostas, lê o artigo de Marc Argemí: Jesus, por Bento XVI.

Reunião de 11 de Março de 2011

      No dia 11 de Março tivemos a presença de um convidado especial.
     Para ele nos ficar a conhecer melhor fizemos um jogo onde tínhamos que por numa folha de papel o que nós gostávamos de fazer, um pouco da nossa personalidade, etc...
     O tema da nossa reunião foi um debate entre o convidado especial que é ateu, que não acredita em nenhum Deus, e os elementos do nosso grupo.
     Ele fez-nos algumas perguntas a que os elementos do grupo tinham de responder de acordo com a nossa crença religiosa que é o Cristianismo. 
     No final não conseguimos responder a todas as perguntas mas foi um bom debate entre todos.

Ana Patrícia Coelho

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Reunião de 4 de Março de 2011

       Sexta-feira, dia 4 de Março de 2011, teve lugar uma reunião de oração organizada pela Mª Inês, e pela Raquel Lourenço.
       A reunião contou com a presença do Sr. Pe. Jorge (outro missionário scalabriniano que tivemos o prazer de conhecer), e contou com o apoio das novas tecnologias, visto uma organizadora (Raquel) estar presente por vídeo – conferencia, por não ter podido comparecer.
       Lemos as “completas” (oração que se reza antes de deitar), e depois realizamos um debate sobre a oração.
       Debate este, que se enriqueceu bastante devido as intervenções do Sr. Pe , e de dois responsáveis (Sérgio e Inês), que em conjunto com o Sr.Pe coordenaram o debate.
        Penso que foi uma reunião bem-sucedida e bastante lúdica, pois, mesmo tendo sido tratada com alguma “leveza”, teve muito a ensinar.
        Deixo um pequeno excerto da oração:

“Esplendor que vem de Deus,
Luz da Luz, fonte de vida:
Brilhai sobre a humanidade
Nas trevas escurecida.
Sois o Filho muito amado
Em quem o Pai se compraz:
Sol da graça e da justiça,
Caminho da nossa paz.
Vinde iluminar a terra
E abrasá-la em vosso amor:
Ó Luz plena e verdadeira,
Ficai connosco, Senhor.
Glória a Vós, Senhor Jesus,
E a Deus Pai omnipotente
E ao Espírito Paráclito.
Glória a Deus eternamente!”

Filipe Oliveira


terça-feira, 12 de abril de 2011

Reunião de 25 de Fevereiro de 2011

      No passado dia 25 de Fevereiro, abordámos na nossa reunião um tema actual e controverso: a eutanásia. Este é um assunto delicado para toda a sociedade e nós, cristãos, devemos analisá-lo com especial atenção tendo em conta o lado da Igreja.
      Iniciámos a reunião com uma musica do Boss AC que nos aconselha a viver a vida.
 

      Seguiu-se um momento de reflexão a partir da letra desta música, sendo que muitas das respostas que decorreram desta partilha de grupo surgiram a partir da letra do Boss AC. Esta primeira parte da reunião teve como objectivo fazer com que cada um reflectisse sobre a sua vida, sobre a sua felicidade, sobre quem os faz feliz e o que acham que falta para serem felizes.
      Com base nas diversas respostas, principiámos o debate sobre a eutanásia, tentando perceber o que leva as pessoas a quererem pôr fim à sua vida. Que questões éticas traz a eutanásia e o que fariam se tivessem alguém que conhecem nessa situação, foram algumas das questões que alimentaram o debate e que proporcionaram a partilha das diferentes opiniões dos elementos do grupo. Durante o debate apresentámos alguns casos reais e os seus desfechos.
       Terminámos reforçando que a Igreja é contra a eutanásia, pois Deus dá-nos a vida e apenas Ele nos pode tirá-la.

 
Lígia Rolo

segunda-feira, 11 de abril de 2011

14ª sondagem - Vão à mostra de bandas católicas, dia 26 de Fevereiro, em Setúbal?


      Sondagem colocada com pouco tempo de antecedência para o evento, acabou por só ter 3 respostas. Do nosso grupo acabaram por também só ir 2 membros. Mas fica aqui a boa notícia, a banda Melakim com vários elementos da nossa paróquia da Amora foi a grande vencedora da noite. A seguir colocamos os links para as várias actuações e o vídeo da canção vencedora.

 

Mostra de Bandas Católicas 2011 – Setúbal
"No sábado passado, 26 de Fevereiro, decorreu no Auditório do Centro Paroquial da Anunciada, em Setúbal, a 11ª Mostra de Bandas Católicas, sob o tema “Bom Mestre, que hei-de eu fazer para alcançar a vida eterna?» (Mc. 10 17)."

Mostra de Bandas Católicas 2011 - Banda Melakim



Mostra de Bandas Católicas 2011 - Banda Fénix

Mostra de Bandas Católicas 2011 - Grupo Jovens Par. Arrentela

Mostra de Bandas Católicas 2011 - Cova da Piedade - Vaso Novo


Mostra de Bandas Católicas 2011 - Banda REC


Mostra de Bandas Católicas 2011 - Banda Fish
http://www.youtube.com/watch?v=b1E3wk-0nFc

Mostra de Bandas Católicas 2011 - Grupo de Jovens Paroq. Paio Pires

Mostra de Bandas Católicas 2011 - Cova da Piedade - Canto a Deus
http://www.youtube.com/watch?v=BXrd2JjwNTI

domingo, 27 de março de 2011

JMJ - Quaresma, tempo para abandonar o egoísmo

      O Papa afirma que seguir os passos da morte de Cristo leva a uma mudança de coração e de vida.
      Na sua mensagem para a Quaresma o Papa disse que este tempo é uma oportunidade para abandonar o egoísmo e as amarras de possuir. “A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha.”, disse.
      Bento XVI recordou também que uma boa maneira de se preparar para a Pascoa é praticar a leitura da Palavra de Deus. As leituras do Evangelho dos Domingos da Quaresma, disse, “guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor”.

Evangelhos da Quaresma

      A leitura do primeiro Domingo revela a condição humana. Jesus luta contra as suas próprias tentações e, através dessa batalha, os cristão podem descobrir as suas próprias debilidades humanas e a necessidade da Graça.
      No segundo Domingo o Evangelho centra-se na Transfiguração que não só pressagia a Ressurreição, como também permite que a comunidade cristã se dê conta de que Cristo é o seu líder. Também é um convite para deixar de lado as preocupações diárias e colocar-se na presença de Deus.
      O terceiro Domingo da Quaresma relata a história do encontro de Cristo com a samaritana. Bento XVI afirma que esta passagem ilustra a paixão de Deus pela humanidade, por todos os homens e mulheres. Também recorda que só Deus pode satisfazer e encher o vazio que tantos homens e mulheres sentem actualmente.
      O quarto Domingo da Quaresma poderá ler-se a cura do cego. Este milagre mostra que Cristo não só quer curar fisicamente, mas também iluminar os cantos obscuros da vida das pessoas. Através dessa luz da verdade convida todos a viver como “filhos da luz”.
      O Papa também comenta que a história de Lázaro, que se poderá escutar no quinto Domingo da Quaresma, coloca a ressurreição como ponto central. A ressurreição de Lázaro é a maneira como Cristo diz “eu sou a Ressurreição, acreditas nisto?”. É o momento em que a comunidade cristã abandona todas as suas esperanças em Cristo.

Modelo da Sua morte

       O seguir o “modelo da Sua morte” meditando a Palavra de Deus e a consequente mudança das nossas vidas, causa uma conversão em nós. A Páscoa converte-se verdadeiramente num novo começo quando os cristãos chegam ao Tríduo Pascal seguindo o exemplo de Cristo.

terça-feira, 22 de março de 2011

JMJ - Vídeos


Ficam aqui dois vídeos referentes às JMJ:

A alma de Madrid 


26 Years of World Youth Days

 

JMJ - 11 Mensagens de Bento XVI aos jovens

      Bento XVI dirigiu-se muitas vezes aos jovens. Não só nas Jornadas Mundiais da Juventude, mas também nas suas viagens pastorais por todo o mundo
      Em todos esses encontros repete a mesma ideia: "Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas com o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva. " (Bento XVI, Deus caritas est, 1).
      Podes encontrar aqui alguns textos para te preparares para a JMJ, que podes ver na íntegra nos links correspondentes.

1.    A vossa própria idade é uma grande riqueza
      Os anos que viveis são os anos que preparam o vosso futuro. O "amanhã" depende muito de como estais vivendo o "hoje" da juventude. Meus queridos jovens, tendes uma vida pela frente, que desejamos seja longa; mas é uma só, é única: não a deixeis passar em vão, não a desperdiceis.
      Texto completo:

2.    Deus não tira nada
      A felicidade que buscais tem um nome: Jesus de Nazaré. Repito-vos o que disse no início do meu pontificado: "Quem deixa entrar Cristo na sua vida não perde nada, nada, absolutamente nada do que faz a vida livre, bela e grande. Só com esta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos o que é belo e o que nos torna livres ".
      Texto completo:

3.    Cristo só deseja que sejais realmente felizes
      Ide ao seu encontro na sagrada Eucaristia, ide adorá-Lo nas igrejas e permanecei ajoelhados diante do Sacrário: Jesus encher-vos-á do Seu amor e vos manifestará os sentimentos de seu coração. Se vos pondes em atitude de escuta, experimentareis de modo cada vez mais profundo a alegria de formar parte da Igreja, que é a família dos seus discípulos reunidos pelo vínculo da unidade e do amor.
       Texto completo:

4.    É necessário que tenhais Jesus como um dos vossos amigos mais queridos, mais ainda, o primeiro
        É necessário que tenhais Jesus como um dos vossos amigos mais queridos, mais ainda, o primeiro. Vereis assim que a amizade com Ele vos levará a abrir-vos aos outros, que considerais irmãos, mantendo com cada um uma amizade sincera. De facto, Jesus é precisamente "o amor de Deus encarnado".
        Texto completo:

5.    Compromisso com o próximo
          "Porque mesmo sendo muitos somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão", diz S. Paulo (1 Cor 10, 17). Por isto ele quer dizer: uma vez que recebemos o mesmo Senhor e Ele nos acolhe e nos atrai para si, sejamos também uma só coisa entre nós. Isto deve manifestar-se na vida. Deve mostrar-se na capacidade de perdoar. Deve manifestar-se na sensibilidade para as necessidades dos outros. Deve manifestar-se na disponibilidade para partilhar. Deve manifestar-se no compromisso com o próximo, tanto para com o que está perto como o que está muito longe, que, no entanto, temos sempre perto.
       Texto completo:

6.    Na grande família da Igreja encontramo-nos com toda a classe de pessoas
        No fundo, consola saber que há joio na Igreja. Assim, apesar de todos os nossos defeitos, podemos esperar estar entre os que seguem Jesus, que veio chamar precisamente os pecadores. A Igreja é como uma família humana, mas é ao mesmo tempo, a grande família de Deus, através da qual Ele estabelece um espaço de comunhão e unidade em todos os continentes, culturas e nações.
       Texto completo:
7.“Não desanimeis”
        Cristo está plenamente consciente de tudo o que pode arruinar a felicidade do homem. Por isso, não vos deveis surpreender que surjam contradições. Não desanimeis por causa delas. Ter construído sobre a rocha significa ter a certeza que nos momentos difíceis há uma força segura na qual se pode confiar.
       Texto completo:

8.    O amor satisfaz as nossas necessidades mais profundas
        O amor autêntico é, evidentemente, algo bom. Sem ele, dificilmente valeria a pena viver. O amor satisfaz as nossas necessidades mais profundas e, quando amamos, somos plenamente nós mesmos, mais plenamente humanos.
        Texto completo:

9.    Deixai-vos surpreender por Cristo
         Abri o vosso coração para Deus. Deixai-vos surpreender por Cristo. Dai-lhe o direito de vos falar. Apresentai-lhe as vossas alegrias e as vossas tristezas, deixando que Ele ilumine com a Sua luz as vossas mentes e toque o vosso coração com sua graça.
        Texto completo:

10. Cristo bate à porta da vossa liberdade e pede que o acolhais como amigo
         O Senhor vem ao encontro de cada um de vós. Bate à porta da vossa liberdade e pede que O acolhais como amigo. Deseja fazer-vos felizes, encher-vos de humanidade e dignidade. A fé cristã é isto: o encontro com Cristo, Pessoa viva que dá à vida um novo horizonte e, desse modo, um rumo decisivo. Quando o coração de um jovem se abre aos projectos divinos, não lhe custa reconhecer e seguir a sua voz.
       Texto completo:

11. Ânimo! Atrevei-vos a tomar decisões definitivas
       Na verdade, essas são as únicas que não destroem a liberdade, mas que permitem a orientação correcta, permitindo avançar e alcançar algo de grande na vida. Sem dúvida, a vida tem valor se tiverdes a ousadia da aventura, a confiança que o Senhor nunca vos deixará sós.
        Texto completo:

(retirado de  http://www.madrid11.com/pt/caminho/textos-do-santo-padre/445-11-mensajes)

 

terça-feira, 15 de março de 2011

JMJ - YouCat, um catecismo para jovens - Prólogo do Papa Bento XVI

Muitos de nós já ouvimos um excerto deste prólogo, na última catequese de preparação para as Jornadas Mundiais da Juventude. Fica aqui na íntegra o texto do Papa Bento XVI…

       Queridos jovens amigos! Hoje aconselho-vos a leitura de um livro extraordinário.
       É extraordinário pelo seu conteúdo mas também pelo modo em que se formou, que desejo explicar-vos brevemente, para que se possa compreender a sua particularidade. Youcat teve origem, por assim dizer, de outra obra que remonta aos anos 80. Era um período difícil para a Igreja e para a sociedade mundial, durante o qual surgiu a necessidade de novas orientações para encontrar o caminho rumo ao futuro. Após o Concílio Vaticano II (1962-1965) e no mudado clima cultural, muitas pessoas já não sabiam correctamente no que os cristãos deveriam acreditar exactamente, o que a Igreja ensinava, se ela podia ensinar algo tout court e como tudo isto podia adaptar-se ao novo clima cultural.
       O Cristianismo como tal não está superado? Pode-se ainda hoje racionalmente ser crente? Estas são as questões que muitos cristãos se formulam até nos nossos dias. O Papa João Paulo II optou então por uma decisão audaz: deliberou que os bispos do mundo inteiro escrevessem um livro com o qual responder a estas perguntas.
        Ele confiou-me a tarefa de coordenar o trabalho dos bispos e de vigiar a fim de que das suas contribuições nascesse um livro - quero dizer, um livro verdadeiro e não uma simples justaposição de uma multiplicidade de textos. Este livro devia ter o título tradicional de Catecismo da Igreja Católica e todavia ser algo absolutamente estimulante e novo; devia mostrar no que a Igreja Católica crê hoje e de que maneira se pode acreditar de modo racional. Assustei-me com esta tarefa e devo confessar que duvidei que algo semelhante pudesse ter bom êxito. Como podia acontecer que autores espalhados pelo mundo pudessem produzir um livro legível?
       Como podiam homens que vivem em continentes diversos, e não só sob o ponto de vista geográfico, mas inclusive intelectual e cultural, produzir um texto dotado de uma unidade interna e compreensível em todos os continentes?
        A isto acrescentava-se o facto de que os bispos deviam escrever não simplesmente como autores individuais, mas em representação dos seus irmãos e das suas Igrejas locais.
       Devo confessar que até hoje me parece um milagre o facto de que este projecto no final se realizou. Encontrámo-nos três ou quatro vezes por ano por uma semana e debatemos apaixonadamente sobre cada parte do texto, na medida em que se desenvolvia.
        Como primeira atitude definimos a estrutura do livro: devia ser simples, para que cada grupo de autores pudesse receber uma tarefa clara e não forçar as suas afirmações num sistema complicado. É a mesma estrutura deste livro; ela é tirada simplesmente de uma experiência catequética de um século: o que cremos / de que modo celebramos os mistérios cristãos / de que maneira temos a vida em Cristo / de que forma devemos rezar. Não quero explicar aqui o modo como debatemos sobre a grande quantidade de questões, até chegar a compor um livro verdadeiro. Numa obra deste género são muitos os pontos discutíveis: tudo o que os homens fazem é insuficiente e pode ser melhorado, e não obstante, trata-se de um grande livro, um sinal de unidade na diversidade. A partir das muitas vozes pôde-se formar um coro porque tínhamos a comum partitura da fé, que a Igreja nos transmitiu desde os apostólos, através dos séculos até hoje.

Por que tudo isto?

       Desde a redacção do CIC, tivemos que constatar que não só os continentes e as culturas das suas populações são diferentes, mas também no âmbito de cada sociedade existem diversos "continentes": o trabalhador tem uma mentalidade diferente do camponês; um físico de um filólogo; um empresário de um jornalista, um jovem de um idoso. Por este motivo, na linguagem e no pensamento, tivemos que nos colocar acima de todas estas diferenças e, por assim dizer, buscar um espaço comum entre os diferentes universos mentais; com isto tornamo-nos cada vez mais conscientes do modo como o texto exigia algumas "traduções" nos diversos mundos, para poder alcançar as pessoas com as suas mentalidades diferentes e várias problemáticas. Desde então, nas jornadas mundiais da juventude (Roma, Toronto, Colónia, Sydney) reuniram-se jovens de todo o mundo que querem acreditar, que estão em busca de Deus, que amam Cristo e desejam caminhos comuns. Neste contexto perguntámo-nos se não deveríamos traduzir o Catecismo da Igreja Católica na língua dos jovens e fazer penetrar as suas palavras no seu mundo. Naturalmente, também entre os jovens de hoje existem muitas diferenças; assim, sob a comprovada guia do arcebispo de Viena, Christoph Schönborn, formou-se um Youcat para os jovens. Espero que muitos se deixem cativar por este livro.
       Algumas pessoas dizem-me que o catecismo não interessa à juventude moderna; mas não acredito nesta afirmação e estou certo de que tenho razão. A juventude não é tão superficial como é acusada de o ser; os jovens querem saber deveras no que consiste a vida. Um romance policial é empolgante porque nos envolve no destino de outras pessoas, mas que poderia ser também o nosso; este livro é cativante porque nos fala do nosso próprio destino e portanto refere-se de perto a cada um de nós.

Por isso, exorto-vos: estudai o catecismo! Estes são os meus votos de coração.

      Este subsídio ao catecismo não vos adula; não oferece fáceis soluções; exige uma nova vida da vossa parte; apresenta-vos a mensagem do Evangelho como a "pérola de grande valor" (Mt 13, 45) pela qual é preciso dar tudo. Portanto, peço-vos: estudai o catecismo com paixão e perseverança! Sacrificai o vosso tempo por ele! Estudai-o no silêncio do vosso quarto, lede-o em dois, se sois amigos, formai grupos e redes de estudo, trocai ideias na internet. Permanecei de qualquer modo em diálogo sobre a vossa fé!
      Deveis conhecer aquilo em que credes; deveis conhecer a vossa fé com a mesma exactidão com a qual um perito de informática conhece o sistema operativo de um computador; deveis conhecê-la como um músico conhece a sua peça; sim, deveis ser muito mais profundamente radicados na fé do que a geração dos vossos pais, para poder resistir com força e decisão aos desafios e às tentações deste tempo. Tendes necessidade da ajuda divina, se a vossa fé não quiser esgotar-se como uma gota de orvalho ao sol, se não quiserdes ceder às tentações do consumismo, se não quiserdes que o vosso amor afogue na pornografia, se não quiserdes trair os débeis e as vítimas de abusos e violência.
       Se vos dedicardes com paixão ao estudo do catecismo, gostaria de vos dar ainda um último conselho: sabei todos de que modo a comunidade dos fiéis recentemente foi ferida por ataques do mal, pela penetração do pecado no seu interior, aliás, no coração da Igreja. Não tomeis isto como pretexto para fugir da presença de Deus; vós próprios sois o corpo de Cristo, a Igreja! Levai o fogo intacto do vosso amor a esta Igreja todas as vezes que os homens obscurecerem o seu rosto. "Sede diligentes, sem fraqueza, fervorosos de espírito, dedicados ao serviço do Senhor" (Rm 12, 11).
       Quando Israel se encontrava no ponto mais obscuro da sua história, Deus chamou em seu socorro não os grandes e as pessoas estimadas, mas um jovem de nome Jeremias; ele sentiu-se chamado a uma missão demasiado grande: "Ah! Senhor Javé, não sou um orador, porque sou ainda muito novo!" (Jr 1, 6). Mas Deus replicou: "Não digas: sou ainda muito novo - porquanto irás aonde Eu te enviar, e dirás o que Eu te mandar" (Jr 1, 7).
      Abençoo-vos e rezo cada dia por todos vós.

BENTO PP. XVI

segunda-feira, 14 de março de 2011

13ª sondagem - Estamos em que Ano Litúrgico?


     Sondagem em que os membros do grupo, em principio, já sabiam a resposta. Já tivemos algumas reuniões sobre o tema recentemente. Para tirar algumas dúvidas que ainda existam, estamos no Ano Litúrgico A, dedicado ao Evangelho de São Mateus.


Ano Litúrgico 



O ano litúrgico e o calendário


Leccionário Dominical – Ano A


Introdução ao Evangelho de São Mateus- Ano A (2011)


Evangelho de São Mateus - ANO A


quinta-feira, 10 de março de 2011

4ª catequese JMJ - 20 de Fevereiro de 2011

      A 4ª Catequese de preparação para as Jornadas Mundiais da Juventude decorreu na Quinta do Álamo dia 20 de Fevereiro de 2011, ao qual os membros do GJS que irão a Madrid em Agosto, assistiram.
     Esta catequese foi-nos apresentada por um diácono da paróquia da Quinta do Conde, e o tema da catequese era: “Igreja e a JMJ”. O orador começou por falar que a Igreja é feita pela comunidade e que essa comunidade é um conjunto de pessoas e portanto, temos todos de nos relacionar entre nós. Ou seja, ninguém consegue ser auto-suficiente em todos os aspectos da sua vida. A solidão é comparável ás Trevas, sentimo-nos abandonados. Por isto, nas prisões, quando algum preso se comporta de modo incorrecto, em alguns casos, é enviado para a Solitária em que não tem contacto com ninguém, é um castigo, tido como dos piores para o ser humano.
      A solidão só nos faz acreditar ainda mais na necessidade que temos de nos relacionar-mos e perceber-mos que só atribuímos sentido à nossa vida quando a vivemos com os outros. E por conseguinte, concluímos que é nosso dever santificar a Igreja, de modo a que a comunidade continue viva e que não nos separemos e assim não nos sentiremos sós, pois aquele que Acredita nunca está só.

Tiago Espírito Santo 

Reunião de 18 de Fevereiro de 2011

      No passado dia 18 de Fevereiro, reunimo-nos como é habitual para mais uma reunião. No entanto, o tema foi uma surpresa, já que o tema da reunião, era “Como rezar o terço”.
      Para isso, foi-nos explicado quanto mistérios existiam, e em quantas partes se dividiam: mistérios gozosos, dolorosos, gloriosos e luminosos, que se dividem, cada um, em 5 partes. Sendo que dependendo do dia, se reza um determinado mistério:

Mistérios Gozosos - 2ª e Sábado
Mistérios Dolorosos - 3ª e 6ª
Mistérios Gloriosos - 4ª e Domingo
Mistérios Luminosos - 5ª

       Após esta pequena introdução, dividimo-nos em 4 grupos, e foi-nos atribuído um mistério. Na nossa reflexão devia constar uma breve explicação das diferentes partes dos mistérios.
       Após a reflexão, partilhamos com todos, o que cada um pensava e as conclusões a que se chegaram, após o esclarecer de algumas dúvidas, foi bastante próximo do que a seguir refiro:

Mistérios Gozosos (de alegria)

1 – A anunciação do anjo a Nossa Senhora, para ser Mãe de Jesus
2 – A visitação de Maria à sua prima Santa Isabel
3 – O nascimento de Jesus no presépio de Belém
4 – A apresentação de Jesus no Templo e a purificação de Maria
5 – A perda e encontro de Jesus no Templo entre os doutores

Mistérios Luminosos (da Luz)

1 – O Baptismo de Jesus
2 – As Bodas de Caná
3 – O anúncio do Reino de Deus
4 – A Transfiguração de Jesus
5 – A instituição da Eucaristia

Mistérios Dolorosos (de sofrimento)

1 – A agonia de Jesus no Horto das Oliveiras
2 – A flagelação de Jesus
3 – A coroação de espinhos
4 – Jesus levando a cruz para o monte Calvário
5 – A crucificação e morte de Jesus

Mistérios Gloriosos (de Glória)

1 – A ressurreição de Jesus
2 – A ascensão de Jesus ao céu
3 – A descida do Espírito Santo sobre os apóstolos
4 – A Assunção da Santíssima Virgem ao céu em corpo e alma
5 – A coroação de Nossa Senhora no céu, como Rainha  
                  
(http://diocesedecoimbra.pt/sdpfamiliar/rezarrosario.htm visitado pela ultima vez em 9 de Março de 2011)


     Para terminar a reunião, pusemos em prática os conhecimentos adquiridos e rezamos um terço.
      Aconselho vivamente a consultarem o site em cima referido, pois resumo muito bem os temas abordados e todas as duvidas levantadas na reunião!!
       Para terminar, vou recorrer a um cliché e aconselhar todos os visitantes do blog a rezarem um terço por dia. São só 15 minutos e não custa absolutamente, NADA!

Raquel Lourenço