No passado dia 29 de Junho de 2012, a
Maria José Calqueiro foi a nossa convidada especial que nos veio falar sobre o
Apocalipse.
Primeiramente dialogámos sobre os nossos
conhecimentos do Apocalipse. Sabíamos à partida que este era último livro da
Bíblia, escrito por João e que nos revela o fim do mundo. Este foi o mote para
explorarmos o livro do Apocalipse.
A palavra “Apocalipse” significa
“Revelação”; revelação dos caminhos de Deus sobre a vida futura para consolo
dos justos e dando a certeza de uma vitória final. Na altura em que este livro
foi escrito vivia-se os “fins dos tempos” e alguns acontecimentos como a
decadência do Império Romano e as guerras da Palestina, contribuíram para o
desenvolvimento deste livro.
O Apocalipse é caracterizado por
imagens grandiosas e simbólicas constituídas por elementos da natureza,
apresentadas como visões e explicadas por um anjo. Alguns símbolos podem
referir-se a pessoas, animais, números e cores, deixando espaço para a
criatividade e inteligência do leitor. As visões simbólicas pertencem ao mundo
espiritual daí se projectarem no céu.
Neste livro existem duas forças
antagónicas em luta permanente: o Dragão e o Cordeiro. O Dragão é a
personificação do Império Romano e o Cordeiro refere-se a Cristo que vence todo
o Mal.
João utilizou diversas vezes o número
sete: sete igrejas, sete selos, sete trombetas, sete sinais, sete taças. Este
número simboliza a perfeição/plenitude daí ser referido tantas vezes no livro
da revelação.
O Apocalipse apresenta Cristo como “o
Senhor dos senhores e Rei dos reis”, aquele que tem um “nome que ninguém
conhece”.
No meio desta História, a Igreja
aparece como espaço litúrgico onde o Cordeiro tem presença permanente, fazendo
da comunidade “o céu” na terra.
O Apocalipse não “fecha” a Bíblia mas
abre um caminho de esperança sem fim: “Vem
Senhor Jesus” (22:20).
22:21 “A
graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amén.”
Lígia Rolo
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