quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal

  Desejamos a todos um santo natal e que o passem junto daqueles que amam!


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Reunião de 5 de Dezembro de 2009


      No dia 5 de Dezembro (sábado), o grupo de jovens teve mais uma reunião mas desta vez de forma diferente, isto porque o grupo teve uma reunião de oração e reflexão do Advento. A reunião realizou-se no seminário Scalabriniano, na capela com a presença de um padre. No início da reunião foi distribuído panfletos para ajudar-nos na oração, o panfleto estava muito bem organizado que era constituído por 3 etapas, cânticos, evangelhos e questões de reflexão. Começamos com um cântico inicial, de seguida o grupo fez a leitura do significado do Advento, depois cântico, leitura de evangelho e a seguir questão de reflexão, e assim sucessivamente.
      Os cânticos foram: “Cântico Inicial: Mostra me Senhor”, Avé Maria, Gratia Plena”, “senhor Palavra Viva”, “Não Adoras”, “Senhor Ensina-me a Viver” e como cântico final, “Noite Feliz”.
Evangelhos lidos: “Lc 21, 25-28, 34-36”, “Lc 3, 1-6”, “Lc 3, 0-18” e finalmente por ultimo o “Lc 1, 39-45”.
      No final da oração um elemento do grupo distribuiu folhas no qual referia, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, isto era um baixo assinado para os elementos do grupo (+18), pais ou amigos.
Em suma, a reunião foi feita de forma diferente e num local diferente o que tornou a reunião bastante interessante.

André Ramos Moreno


Missa de renovação de votos do Ahui - 28 de Novembro de 2009


No passado dia 28 de Novembro de 2009, o GJS e o JOSV tiveram presentes na missa das 18h na Igreja João Baptista Scalabrini. Esta missa foi diferente e muito especial, porque foi a missa de renovação de votos do nosso amigo e seminarista Ahui. Para além disso, ele estava de partida no dia seguinte para uma missão em Nampula (Moçambique). 
O Ahui escolheu o nosso país para esta celebração tão importante na sua caminhada sacerdotal e, por isso, fizemos questão de estar presentes e de animar esta missa. Foi uma maneira de lhe mostrar que se tornou uma amigo muito importante para os jovens scalabrinianos da Amora. 
Durante a missa houve uma pequena apresentação sobre a vida do Ahui para que toda a comunidade o conhecesse um pouco melhor. E os padres ainda nos surpreenderam com os seus dotes vocais num belo cântico de improviso “à capela”. 
Esta foi então uma celebração especial que serviu de despedida e de votos de boa sorte para este nosso amigo scalabriniano, o Ahui. 
Boa missão Ahui!!
Lígia Rolo

Jantar de despedida do Ahui - 27 de Novembro de 2009


      Foi na passada sexta-feira dia 27 de Novembro que realizámos no seminário Scalabrini um jantar de despedida ao recente hospede da nossa paróquia, o seminarista Ahui.
      O Ahui esteve cerca de 5 meses na nossa paróquia, onde estudou e aprendeu a língua portuguesa na faculdade de letras de Lisboa, para poder utiliza-la na sua missão em Nampula (Moçambique) junto da população.
      No jantar estiveram presentes membros do JOSV, do GJS e outros amigos que se quiseram despedir de uma forma mais próxima deste nosso amigo.
      Tivemos também o prazer de acolher dois superiores da Congregação Scalabriniana que no final do jantar partilhado, partilharam connosco um pequeno vídeo sobre Nampula e assim pudemos ficar a conhecer um pouco da realidade que o Ahui terá pela frente dentro de algum tempo.
      No final deste jantar de despedida, oferecemos ao Ahui um donativo para o ajudar a arranjar o que lhe fizer mais falta a ele e à missão que lhe foi delegada.
      Desejo aqui o maior sucesso a este nosso grande amigo que esteve entre nós e que nos deixou excelentes recordações.
      Boa Sorte Ahui!

Tiago Espírito Santo

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Reunião de 20 de Novembro de 2009


      Nesta reunião, no qual o grupo foi dividido em 3 equipas, cada uma delas constituído por 5 ou 6 elementos. 
      Foi dado um texto a cada equipa com PADRES diferentes. Os PADRES foram: 
  • S.Francisco Xavier
  • S.João Maria Vianney
  • S.Josemaria Escrivá de Balaguer

      Tínhamos que ler sobre eles e fazer um pequeno resumo. Tínhamos que falar basicamente quando nasceram, quem foram, quando faleceram, quais foram os seus projectos de vida.

Flora Cardoso


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Reunião de 13 de Novembro de 2009


      Nesta reunião foi realizado um jogo, ‘’Jogo Duplo’’, no qual o grupo foi dividido em 5 equipas, cada uma delas constituída por 3 ou 4 elementos.
      Cada equipa teve de responder a diversas perguntas de escolha múltipla sobre a vida de Cristo e também sobre a vida de JB Scalabrini. Inicialmente, a ideia do jogo era que em cada ronda se eliminasse a equipa com menor pontuação, mas no decorrer deste, ficou acordado que as equipas continuariam em jogo.
      Esta foi uma excelente maneira de aprendermos mais sobre o que nos une enquanto grupo, mas de uma maneira mais divertida, dinâmica e consequentemente mais eficaz.
      Há a salientar o espírito de equipa do grupo e a camaradagem presente entre nós, pois o objectivo desta actividade não era eleger a melhor equipa, mas sim mais uma iniciativa para promover o convívio entre os elementos do grupo.

Mónica Sousa

Visita á Casa das Irmãs Missionárias da Caridade - 8 de Novembro de 2009


      No dia 8 de Novembro de 2009, o nosso grupo de jovens (Josv Juniores) deslocou-se até às irmãs de Caridade em Setúbal, com o objectivo de proporcionar uma tarde diferente às crianças desta instituição, para que se sintam mais alegres e amadas!
      
     Quando chegámos, o Hélder encarregou-se de mostrar a casa aos elementos do grupo que nunca lá tinham estado, enquanto os restantes brincavam com as crianças. Penso que as Irmãs de caridade acolhem cerca de 30 crianças, das quais 5 ou 6 são deficientes e, por esse motivo, essas mesmas crianças não estavam junto das outras. Assim sendo, o grupo separou-se, metade brincava com as crianças e a outra metade foi visitar os outros meninos ao piso de cima. Embora sejam portadores de deficiência, é comovente ver a alegria nos olhos daquelas crianças, por receberem uma visita nossa, que para nós parece insignificante mas para eles é muito importante! Entretanto, o grupo organizou um pequeno lanche para todas as crianças. Enquanto todos comiam e brincavam a Inês e o Hélder, puseram slides com as fotos da colónia, em que algumas crianças das Irmãs participaram, para que todos pudessem rever os momentos maravilhosos que passámos naquela semana. Depois de tudo, é chegada a hora de arrumar as coisas e despedirmo-nos das crianças uma parte difícil porque custa sempre dar um adeus. Mas em breve esperamos estar de volta com elas.








Nilza Godinho

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Reunião de 6 de Novembro de 2009


      A reunião do dia 6 de Novembro, foi uma reunião de oração. Há varias formas de orarmos, mas nós realizámos uma adoração.
      Adorar a Deus é reconhecê-Lo como Deus, como Criador e Salvador, o Amor infinito e misericordioso. Sempre que estivermos perante o Santíssimo, quer esteja Ele exposto quer esteja no sacrário devemos professar a nossa fé na Sua presença no pão e no vinho, que são para nós o Corpo e Sangue do Senhor.
      A nossa adoração debruçou-se sobre o amor, e teve 30 minutos de duração. Estes 30 minutos foram divididos em 3 momentos distintos, cada um com cerca de 10 minutos.
     Depois de terminarmos a nossa Adoração fomos para a sala discutir opiniões, e como tudo uns gostaram, outros não, uns querem repetir, outros nem por isso.
     Após esta pequena discussão demos por terminada a reunião.

Teresa Carrilho

Reunião de 30 de Outubro de 2009


      Esta sexta feira ficou decidido que a reunião seria dedicada ao convívio, como tal o grupo foi ao cinema. Fomos ver o filme intitulado “Amor Por Acaso”. Não foi a primeira opção mas várias contingências levaram a que fosse mesmo este o filme escolhido. Foi opinião generalizada que o filme não tinha muita qualidade, mesmo dentro do género, mas o objectivo também não era fazer uma critica de cinema, mas sim o convívio. Como tal acho que o objectivo foi alcançado e tratou-se de uma noite bem passada. É uma ideia a repetir.

André Simão 

Reunião de 23 de Outubro de 2009




Verdade, quem és?

      Na reunião de hoje, preparada por um dos membros do JOSV Júnior, foi-nos proposto ver um documentário relacionado com Símbolos Astrológicos, Figuras mitológicas e histórias de personagens que se assemelhavam à vida de Jesus Cristo. Após a visualização deste documentário, transmitiram-nos informações e factos sobre as mesmas personagens faladas no documentário, informações e factos esses que eram contrários, na sua grande maioria, ao que nos era dito no documentário. Estas informações contraditórias geraram uma pequena e inteligente discussão de ideias em redor de uma pertinente questão:

Onde prevalece a verdade?

      Muitas vezes somos confrontados com a “verdade” nas mais diversas situações corriqueiras e importantes da nossa vida. É com base nela que fundamentamos as nossas convicções e ideias. É com base nela que nos estruturamos como pessoas. No entanto, a verdade não é algo fixo. A verdade não é um termo estereotipado o qual se pode ir “buscar” sempre que faz falta. Verdade é pesquisa, investigação e curiosidade.
      O poder da verdade é incontornável. Mesmo sem nos apercebermos, pode ser usado para nosso próprio malefício, manipulando as nossas opiniões, levando-nos a acreditar que a verdade é exactamente aquela e não pode ser mais nenhuma. Mas nem tudo o que nos é dito é necessariamente verdade. A verdade é algo moldável daí poder ser distorcida e misturada com outros factos que não são verdade mas que nos levam a pensar que sim e a seguir os caminhos que os outros pretendem, autodestruindo a nossa própria liberdade de decisão.
      Perante uma situação, é importante sabermo-nos defender deste lado pejorativo da verdade. É importante sabermos ser fiel às nossas opiniões e sabermos justificá-las, fundamentá-las. Não chega apenas dizer “sim, é verdade”, é preciso fundamentar, dizer o porquê de acreditarmos.
      Sendo cristãos, somos muitas vezes bombardeados com perguntas e “porquês” e é preciso estarmos preparados para as responder, é preciso sabermos qual o fundamento das nossas convicções. Para isso, podemos sempre contar com a Bíblia que é resposta às dúvidas e aos nossos “porquês” mais frequentes.

Alexandra Silva


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Visita ao Museu de Arte Antiga - 17 de Outubro de 2009



No passado dia 17 de Outubro de 2009 (Sábado), o JOSV e o Grupo de Jovens Scalabrinianos reuniram-se para mais um passeio em busca de conhecimento.

Desta vez fomos visitar uma exposição sobre a presença dos portugueses no mundo denominada “Portugal e o Mundo nos séculos XVI e XVII” no Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) em Lisboa.




Esta experiência foi muito enriquecedora para a nossa cultura, pois permitiu alargar os nossos conhecimentos sobre os descobrimentos e levou-nos a perceber de que forma os portugueses influenciaram diversas regiões e culturas no Mundo.
     Partimos as 9h45 da manhã da Igreja J.B. Scalabrini rumo a Lisboa.

A primeira paragem foi em Belém para nos deliciarmos com os nossos famosos pastéis de Belém ao pequeno-almoço.




Eram 11h da manhã quando chegamos ao Museu e nos encaminharam para o jardim que se encontra na parte interior do MNAA para aguardarmos pela nossa guia, a Dra. Adelaide.

Para representar o inicio desta exposição, à entrada, encontrava-se exposto um padrão (usado para marcar o território pertencente aos portugueses durante os descobrimentos) que foi trazido no século XIX. Apenas há registo de mais um destes padrões em Jacarta, na Indonésia.

Passados poucos minutos iniciamos a nossa visita à exposição que se encontrava organizada por regiões. Primeiramente tínhamos o núcleo da Europa que se dividia em 3 partes. A primeira era de instrumentos e cartografia; seguidamente, uma representação de Lisboa; e por ultimo, encontravam-se diversos objectos e/ou produtos trazidos pelos portugueses das diversas terras pelas quais passavam. Depois da Europa seguiu-se África, Índia e Ceilão, Japão, China e por fim, o Brasil.

Esta visita guiada terminou ao fim de 2h de conhecimento e de descoberta dos feitos dos portugueses no Mundo.





Este nosso passeio terminou na margem sul do Rio Tejo para um almoço onde todos pudemos conviver e conversar sobre mais uma actividade destes dois grupos scalabrinianos que se revelou mais um sucesso.

Lígia Rolo
 

Reunião de 16 de Outubro de 2009


      Tivemos a presença do seminarista Auí, que depois se veio a revelar muito útil. No início acertámos pontos sobre actividades do grupo.
      Porém, a reunião teve por base o nosso patrono, J.B.Scalabrini, apresentada por Auí.
      Existem muitas coisas a dizer sobre Scalabrini, mas deixamos-vos aqui apenas aquelas que retivemos como mais importantes e que foram novidade:

  • Vivia na Lombardia, região no Norte de Itália.
  • Entrou para o seminário aos 18 anos e foi ordenado aos 23anos, o que naquela altura era grande prodígio, pois a idade normal era aos 24.
  • Sempre teve uma grande atracção por conhecer outras línguas, e talvez isso tenha sido o começo para a missão e o papel que veio a ter.
  • Conseguiu ter uma das maiores paróquias de Itália, mas isso não seria nada de extraordinário se não fosse o facto de esta ter na sua maioria operários comunistas.
  • Foi nomeado bispo graças a São João Bosco.
  • Ainda existe um instituto de linguagem gestual com o seu nome.
  • Tinha uma grande devoção por nossa Senhora. Confessava-se quase todos os dias.
  • Não fazia política, mas preocupava-se com isso e chegava a ter conversas com políticos.
  • Foi beatificado em 1997. Quando um santo é beatificado, o seu corpo é exumado e exposto. Embora o seu corpo estivesse intacto, foi feita uma máscara em prata, para que não quase impressão olhar para o seu rosto.
  • Morreu com 60 anos. Houve uma grande crise após a sua morte para a congregação, porque queriam fechá-la, afirmando que as migrações iam acabar. Isso contribuiu para que a congregação se abrisse a outros povos, para além dos italianos.
  • Hoje em dia, a congregação está virada para os países em desenvolvimento, realizando trabalho em portos. Trabalham em ONG’s. 



Um vez que estamos no ano sacerdotal, o Auí deu-nos o seu testemunho como seminarista:

"A minha vida não é e não foi muito diferente do que as vidas de muitos de vocês. Até os 18 anos fui um rapaz filho duma família de professores que eram, como muitos, católicos, mas não praticantes. Íamos a missa uma vez por ano ou quando havia alguma festa. Eu fui baptizado junto com os meus irmãos quando tinha 5 anos e aos 14 ainda não tinha feito a primeira comunhão. Acho que nunca fui extremamente religioso, mas alguma coisa fazia com que eu fosse atraído pela Igreja.
A primeira lembrança forte que tenho de Deus foi quando vi a minha bisavó chorar como se alguém da família tivesse morrido durante a procissão da Sexta-Feira Santa. Isso causou-me uma grande impressão… penso que foi o momento no qual a semente da fé começo a crescer em mim.
Depois o tempo passou, eu continuei com a minha vida na escola, com as namoradas e os amigos. Aos 14 anos quis começar a catequese para fazer a primeira comunhão porque achava estranho que muitos a fizessem e eu não. Então comecei e foi lá que conheci os diferentes grupos da Igreja, sobretudo o grupo dos acólitos. Acho que naquele momento comecei a namorar com a Igreja, comecei a frequentar grupos de oração e as actividades do Santuário onde fiz a minha caminhada de fé.
Depois, isso começou a ser pouco. Às vezes passava mais tempo na Igreja do que na minha casa, comecei a ler história da Igreja, vida de santos, gostava muito de ouvir o meu bispo pregar, mais ainda assim sentia um vazio na minha vida. Entre tanto, tinha as crises da adolescência, uma relação difícil com a minha família e também muitas dificuldades na escola com as descobertas que um miúdo com aquela idade faz sem ser acompanhado. Não obstante, uma boa catequista e bons amigos na Igreja ajudaram-me a perceber que tinha de fazer-me uma pergunta: o Senhor chama-me? Eu sempre me considerei demasiado insignificante para ser um servidor de Deus, mas Ele era mais forte do que eu e não consegui dizer que não.
Tentei entrar no seminário diocesano da minha cidade, mas já tinha começado os estudos preparatórios (tinha 16 anos), pelo que o reitor me pediu para esperar mais dois anos até terminar a escola fora do seminário menor. Eu tive então uma das piores crises da minha vida, senti-me decepcionado como se Deus me rejeitasse e deixei de ir à Igreja, mas por pouco tempo porque a minha necessidade era maior do que o meu orgulho.
Um ano depois conheci os scalabrinianos por intermédio doutros acólitos que já os conheciam. O Pe. Romano, que é irmão do Pe. Pedro Cerantola que já foi pároco aqui, acompanhou-me por quase um ano. Participei em alguns encontros com outros jovens; em Julho de 2000 fiz o pré-seminario e em Agosto desse ano comecei a minha formação. Eu não conhecia bem os scalabrinianos e a vida religiosa, e, as vezes, era um pouco polémico com algumas coisas que não percebia totalmente, como o estudo da vida de Scalabrini que achava não importante, mas depois compreendi que era importante para a nossa família, para a nossa missão e também para a Igreja.
Pela minha sensibilidade fui sempre atraído pelas questões sociais e quando decidi entrar no seminário uma coisa que me empurrou foi precisamente isso, já que na minha terra muitos padres estão comprometidos com os mais pobres. Sem eu saber, a Providencia me guiou para uma congregação onde a minha vivencia da vida cristã e a minha sensibilidade leiga, por assim dizer, estão bem entre fé e acção."

Ahuízotl Ulises Cruz Montes, cs

Maria Inês Freitas