segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Reunião de 25 de Outubro de 2013

      Esta reunião foi muito especial, foi preparada pelo Fábio.
      A primeira coisa que nos pediu foi para escrevermos num papel a primeira coisa que nos vinha à cabeça quando víamos alguém na rua com alguma deficiência, sem pensarmos muito.
      Mas havia alguém na sala tão especial como o Fábio: a sua mãe. Depois de termos escrito as palavras, ela contou-nos a sua história e a do Fábio, foi um momento muito “intenso”, em que muita gente se comoveu com a força que aquela mãe tinha. Ela foi uma grande lutadora, quando toda a gente lhe dizia que não havia muito a fazer e que não havia esperança, ela teve fé e acreditou que tudo era possível para o seu filho. Podia ter-se revoltado contra Deus, mas dizia: “Porque é que não havia de acontecer a mim? Porque haveria de acontecer aos outros, se eu não sou mais que os outros.”. Aceitou o que lhe aconteceu e não perdeu a sua fé, muito ligada a Nossa Senhora de Fátima.
      Depois de contar as suas histórias e de responder a algumas perguntas, a mãe do Fábio saiu e continuámos a reunião.
      O Fábio tinha escolhido alguns textos: um do Papa Francisco com uma mensagem para os invisuais, duas passagens da Bíblia e um último retirado do catecismo da Igreja Católica que relaciona a família e a sociedades com os mandamentos. Líamos cada texto e no fim debatíamos sobre o texto com algumas perguntas que o Fábio tinha para cada texto. Portanto, fomos vendo como a Igreja, Deus e Jesus vêem as pessoas com deficiências e a sua fé; como as suportam e caminham com elas.
      No fim, cada um leu o que tinha escrito no inicio e explicou o porquê. Havia pensamentos semelhantes e alguns ligeiramente diferentes. As palavras mais comuns foram: especial, corajoso, lutador e diferente.
       Se pessoas como o Fábio são capazes de lutar tanto e de terem sempre um dos sorrisos mais bonitos e sinceros do mundo, porque é que “nós” nos queixamos tanto por coisas tão banais e somos capazes de virar costas a Deus sem mais nem menos.
        O Fábio acabou o 12ºano em escolas públicas normais, já fez uma licenciatura e está agora a acabar o mestrado, sendo um dos melhores alunos.


Mª Inês Freitas

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