Estava dividido em 3 partes: “O caminho
pascal judaico”, a Ceia Pascal e “O caminho pascal cristão”; e como não podia
deixar de ser, com orações e muitos cânticos.
A Páscoa, que em hebraico se diz Pêssach,
significa “passagem”. Para os Judeus simboliza a passagem do Egipto para a
Terra prometida. Para nós cristãos, o nome manteve-se e parte da tradição da
festa judaica também, pois o nosso mistério da fé começou na ceia pascal dos
judeus, e para nos é a passagem da Morte á vida.
Na Ceia Pascal Judaica, existiam 5 cálices
sobre a mesa, porem o quinto nunca era usado, pois era o “copo de Eliahu Hanavi”
que simboliza a inquebrável fé judaica na vinda do Mashiach (Messias), a qual será
anunciada pelo profeta Elias. Foi nesse cálice que Jesus pegou no fim da ceia e
disse: “Este cálice é a nova Aliança no meu sangue. Todas as vezes que o
beberdes, fazei-o em memória de mim.”
Neste retiro participámos na Ceia Pascal,
em que assámos um borrego e vivemos o mistério da fé, que assumiu um simbolismo
ainda maior, pois por mero acaso na hora de vivermos a Eucaristia, éramos 13 a
mesa, tal como na Ultima Ceia. Foi diferente e muito marcante, penso que das próximas
vezes que formos à missa nos vamos lembrar desta ceia e a comunhão vai assumir
um significado ainda maior.
Há palavras
proferidas pelo Frei, que gostaria de citar:
- “Para se ser missionário primeiro à que não ter vergonha de assumir que somos cristãos. Devia ser natural falar de Deus, é o que mais temos de Natural.”
- “Deus não é uma moda, Deus só fala a língua do amor.”
Maria Inês Freitas
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