Nesta sexta, ao entrarmos na sala, foi-nos
pedido para se sentarem rapazes de um lado e raparigas do outro. Algo muito
estranho se iria passar...
Ao olharmos para o quadro vimos que
haviam duas imagens: uma era um desenho de um rapaz e a outra era um desenho de
uma rapariga, estando ambos vestidos.
Então começámos a perceber o que se iria
passar e o Pablo explicou que o tema da reunião seria o namoro cristão.
Este é um tema que traz sempre algum
tabu, porém o Pablo pôs-nos à vontade e disse que podíamos perguntar tudo o que
quiséssemos e que não era preciso termos vergonha. Começou por nos perguntar o
que eram para nós o amor e o namorar. Surgiram algumas respostas, embora com
alguma timidez, como se aquelas fossem perguntas para as quais as respostas
eram óbvias.
Depois, jogámos um jogo que consistia em
fazer 5 perguntas à equipa adversária relacionadas com a sexualidade da equipa
que perguntava, ou seja, a equipa feminina tinha que arranjar 5 perguntas sobre
a sexualidade feminina para perguntar aos rapazes, sendo que havia um porta-voz
de cada equipa que colocava a pergunta e escolhia qual o membro que teria que
responder. Por cada resposta errada, o porta-voz da equipa da equipa que fez a
pergunta tinha que ir tirar uma peça de roupa ao boneco adversário que estava
no quadro. Para ajudar a responder a estas perguntas, foi dada a cada equipa um
breve resumo do sistema reprodutor da equipa adversaria, por exemplo, à equipa
masculina foi dada informação sobre o sistema reprodutor feminino.
Foi um
jogo interessante e divertido, porém as 5 perguntas não foram suficientes,
porque ficámos empatados, então tiveram que se inventar mais 3 perguntas.
Terminado o jogo, seguiu-se a leitura de
dois textos distintos, relacionados com o namoro entre cristãos e um debate
sobre os textos e o tema. Neste debate, as pessoas desinibiram-se um pouco
mais, e as questões postas foram interessantes.
A conclusão sobre este tema, é que primeiro
temos que nos conhecer a nós próprios muito bem, para depois sabermos os nossos
limites e para conseguirmos amar outra pessoa. Por outro lado, ambos têm que se
respeitar e saber ser pacientes, encontrar momentos de oração a dois. Contudo,
há que namorar, mas sem o ero, do erotismo, pois o namoro é um passo importante
para que possa haver um casamento sólido.
Mª Inês Freitas
Sem comentários:
Enviar um comentário